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São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 2003

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Veto foi visto com surpresa por atual diretor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O veto do Senado ao nome do ex-deputado Luiz Salomão, filiado ao PT, anteontem foi recebido com "total surpresa" pelo diretor-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), Sebastião do Rego Barros. O embaixador compareceu ontem à comissão de Infra-Estrutura da Casa para explicar o funcionamento administrativo da agência.
"[A surpresa] para mim foi total", disse ao final da audiência pública de que participou.
Anteontem, o Plenário do Senado recusou por 40 votos a 23 a indicação do petista para a diretoria de fiscalização da ANP.
A Folha apurou que o resultado se deve a fato ocorrido há cerca de oito anos. Na ocasião, Salomão se opôs ao PMDB durante a CPI do Orçamento. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) decidiu o veto e obteve apoio do PSDB e do PFL, oposicionistas que "pegaram carona" com os peemedebistas -em tese, integrantes da base governista.
Questionado sobre o assunto, Barros tergiversou: "É uma realidade política, não tenho opção senão aceitar. Não tenho o que comentar". Hoje, a ANP funciona com quatro diretores, do total de cinco previstos na lei. Há margem para funcionamento com até três diretores.


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