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Vaivém das commodities
mzafalon@folhasp.com.br
AINDA É CEDO
Ainda é cedo para uma avaliação das culturas de milho e
de soja nos EUA, afirma Fernando Muraro, da Agência Rural, que acabou de fazer um giro
pelo Meio-Oeste para conferir
as plantações de lá.
ÁREA MAIOR
Uma coisa é certa, diz Muraro. Tanto milho quanto soja devem apresentar áreas de plantio acima do que mostrava a última estimativa. Perdeu o trigo.
Pudera, enquanto os produtores deste cereal têm renda líquida de US$ 300 por hectare,
os de milho obtêm US$ 1.000.
APESAR DO CÂMBIO
Mesmo com o câmbio desfavorável, as vinícolas brasileiras
dobraram as exportações neste
primeiro semestre, em relação
a igual período de 2006. "O
bom de tudo isso é que o produto brasileiro já começa a ter reconhecimento no exterior", diz
Caio Zanotto, da Aurora, empresa que elevou em 120% as
vendas externas no período.
DIFICULDADE MENOR
Zanotto diz que antes era
muito difícil negociar no mercado externo. Atualmente,
muitos importadores já vêm
prospectar o mercado brasileiro. Os espumantes são o produto preferido. O principal mercado conseguido pela Aurora
neste ano foi o da Rússia.
SUPERANDO 2006
A Miolo Wine Group também mostra forte desempenho.
Termina o semestre somando
um volume exportado superior
ao de todo o ano passado. A Casa Valduga segue na mesma linha e neste primeiro semestre
já exportou 10% a mais do que
em relação ao volume total de
2006.
SEM FOCO
Até a Vinícola Salton, que
não tem foco no mercado externo, está registrando exportações bem acima das de 2006.
A empresa, que tem como
clientes a República Tcheca e a
Alemanha, pode iniciar embarques também para os Estados
Unidos, segundo Angelo Salton. "Mas meu negócio é o mercado interno", acrescenta.
BOI A R$ 60
O preço do boi começou a semana sendo negociado a R$ 60,
segundo cotações do Instituto
FNP. A alta se deve à oferta menor de boi pronto para abate. O
quilo da ave viva também subiu
ontem no mercado paulista,
sendo comercializado a R$ 1,45
nas granjas.
DISPAROU
As importações de adubos e
fertilizantes dispararam neste
mês, em relação a igual período
de 2006. Dados da Secex mostram que os US$ 21,9 milhões
gastos diariamente neste mês
superam em 315% os de junho
de 2006.
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