São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

AINDA É CEDO
Ainda é cedo para uma avaliação das culturas de milho e de soja nos EUA, afirma Fernando Muraro, da Agência Rural, que acabou de fazer um giro pelo Meio-Oeste para conferir as plantações de lá.

ÁREA MAIOR
Uma coisa é certa, diz Muraro. Tanto milho quanto soja devem apresentar áreas de plantio acima do que mostrava a última estimativa. Perdeu o trigo. Pudera, enquanto os produtores deste cereal têm renda líquida de US$ 300 por hectare, os de milho obtêm US$ 1.000.

APESAR DO CÂMBIO
Mesmo com o câmbio desfavorável, as vinícolas brasileiras dobraram as exportações neste primeiro semestre, em relação a igual período de 2006. "O bom de tudo isso é que o produto brasileiro já começa a ter reconhecimento no exterior", diz Caio Zanotto, da Aurora, empresa que elevou em 120% as vendas externas no período.

DIFICULDADE MENOR
Zanotto diz que antes era muito difícil negociar no mercado externo. Atualmente, muitos importadores já vêm prospectar o mercado brasileiro. Os espumantes são o produto preferido. O principal mercado conseguido pela Aurora neste ano foi o da Rússia.

SUPERANDO 2006
A Miolo Wine Group também mostra forte desempenho. Termina o semestre somando um volume exportado superior ao de todo o ano passado. A Casa Valduga segue na mesma linha e neste primeiro semestre já exportou 10% a mais do que em relação ao volume total de 2006.

SEM FOCO
Até a Vinícola Salton, que não tem foco no mercado externo, está registrando exportações bem acima das de 2006. A empresa, que tem como clientes a República Tcheca e a Alemanha, pode iniciar embarques também para os Estados Unidos, segundo Angelo Salton. "Mas meu negócio é o mercado interno", acrescenta.

BOI A R$ 60
O preço do boi começou a semana sendo negociado a R$ 60, segundo cotações do Instituto FNP. A alta se deve à oferta menor de boi pronto para abate. O quilo da ave viva também subiu ontem no mercado paulista, sendo comercializado a R$ 1,45 nas granjas.

DISPAROU
As importações de adubos e fertilizantes dispararam neste mês, em relação a igual período de 2006. Dados da Secex mostram que os US$ 21,9 milhões gastos diariamente neste mês superam em 315% os de junho de 2006.


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