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Greve pode
parar GM
nos EUA e
no Canadá
das agências internacionais
A General Motors está se preparando para interromper a produção em todas as fábricas na América do Norte e mandar seus funcionários para casa, em consequência
da greve em duas unidades de autopeças da cidade de Flint, em Michigan, nos Estados Unidos.
Segundo o Wall Street Journal,
que divulgou a notícia, a informação estava em uma circular que foi
distribuída entre os executivos da
empresa.
Não seriam atingidas apenas as
atividades relacionadas ao desenvolvimento da nova picape que a
GM vai lançar.
O porta-voz da empresa, John
Mueller, negou que a empresa tenha planos imediatos de interromper a produção de mais fábricas por causa da greve em Flint.
Sem trabalhar
O número de funcionários dispensados do trabalho com a paralisação pode chegar aos 224 mil
com o fechamento de todas as fábricas da América do Norte.
Hoje, 146 mil estão sem trabalhar por causa da falta de peças.
Segundo analistas, a interrupção
total da produção pode custar à
GM um prejuízo de mais de US$
75 milhões por dia.
A greve, organizada pelo United
Auto Workers, sindicato da categoria, já dura 21 dias e atinge 9.200
funcionários de duas fábricas de
autopeças em Michigan. A falta de
peças está provocando a suspensão da produção de veículos em
várias outras unidades.
O sindicato quer mais investimentos nas fábricas e manutenção
de uma política que permite trabalhar seis horas e meia e ganhar por
oito. Além disso, é contra a demissão de 2.500 trabalhadores para
contratar terceirizados.
A GM cogita ainda fechar permanentemente algumas de suas
fábricas e interromper a produção
de algumas linhas para não continuar enfrentando o sindicato.
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