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Decisão de juiz de NY sobre BrT ganha importância
JANAÍNA LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
O próximo lance no xadrez
da disputa pela BrT (Brasil Telecom) está marcado para 31 de
julho. Na segunda-feira, o juiz
Lewis Kaplan, da Corte de Nova York, terá de decidir se permite ou não ao banqueiro Daniel Dantas usar o chamado
acordo "guarda-chuva", documento que possibilita ao grupo
Opportunity voltar ao comando da operadora.
O acordo está sendo questionado por outro sócio da BrT, o
Citigroup, nos Estados Unidos.
No Brasil, a Justiça considerou
válido o "guarda-chuva".
A BrT é a operadora de telefonia fixa que atua no Sul, no
Centro-Oeste e no Norte. Seus
principais acionistas alinham-se em dois blocos contrários.
De um lado estão Citi e fundos
de pensão; de outro, Telecom
Italia e Opportunity.
Ontem, o presidente mundial da Telecom Italia, Marco
Tronchetti Provera, confirmou
que a empresa contratou o banco JP Morgan para assessorá-la
na venda da sua parte na BrT
-informação veiculada pela
Folha no último domingo. "A
decisão veio depois de anos de
perda de tempo e dinheiro",
afirmou Tronchetti Provera.
Supondo que os italianos
queiram realmente vender
suas ações, a decisão do juiz
Kaplan ganha importância. Caso ele valide o acordo "guarda-chuva", cai a vigência do pacto
de venda conjunta firmado entre Citi e fundos de pensão.
A rigor, os fundos só precisam das ações de Dantas para
mandar na BrT, o que poderia
sair mais barato que comprar a
parte do Citi. O mesmo raciocínio se aplica ao banco, caso
queira ficar na operadora. Fundos e Citi, porém, afirmam que
também são vendedores.
Com agências internacionais
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