São Paulo, sábado, 26 de agosto de 2006

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AS MEDIDAS EM ESTUDO

1) Conta salário
Tornar obrigatório que a conta aberta para receber o salário seja considerada conta salário, e não uma conta comum
Para o governo, a medida vai dar maior poder de barganha ao funcionário, que poderá transferir todo o salário para o banco com o qual mantém relacionamento comercial, suscitando a competição pela administração de seus recursos

2) Contribuição menor
Reduzir de 0,025% para 0,015% ao mês sobre o total de depósitos a contribuição dos bancos para o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), usado para garantir o ressarcimento de clientes no caso de quebra das instituições financeiras
O governo avalia que não há tantas ameaças de quebra de instituições e que a redução dessa contribuição vai contribuir para a queda do "spread" bancário, ao diminuir os custos dos bancos

3) Financiamento habitacional
Concessão de crédito consignado para os financiamentos habitacionais para reduzir o risco e, assim, os juros
Como os empregados de empresas privadas não têm estabilidade, o governo avalia a possibilidade de, em alguns casos, o FGTS poder ser garantia de pagamento das prestações em caso de desemprego


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