As empresas de transporte aéreo já sinalizam uma recuperação da crise. O consumo de querosene de aviação em julho foi o maior já registrado em um mês pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) em uma série iniciada no ano 2000. Foram vendidos 2.984.281 barris do combustível no Brasil em julho, 4% mais que no mesmo mês de 2008 e 10% acima do volume registrado em junho.
De janeiro a julho, o consumo de querosene de aviação foi de cerca de 19 milhões de barris -12 mil a menos que nos sete primeiros meses de 2008.
Segundo o brigadeiro Allemander Pereira, consultor do Snea (sindicato das empresas aéreas) e ex-diretor da Anac, a substituição de voos internacionais por destinos nacionais por conta de gripe suína foi o principal motivo para a elevação do consumo do combustível no mês passado.
"Antes, as aeronaves partiam do Brasil e abasteciam no exterior para fazer o voo de retorno. Com o aquecimento do mercado doméstico, elas passaram a encher o tanque duas vezes no território nacional."
Os dados da Anac confirmam o descompasso entre o mercado doméstico e o internacional em julho. O tráfego de passageiros em voos nacionais aumentou mais de 25% no mês ante o mesmo período de 2008, enquanto a demanda caiu 10% para os destinos internacionais.
No acumulado do ano até julho, a demanda por voos internacionais está cerca de 6% menor neste ano do que no mesmo período do ano passado. Para os voos domésticos, o crescimento foi da mesma ordem.
"Como o mercado doméstico é maior que a oferta de voos internacionais no Brasil, o saldo é positivo. Este não pode ser considerado um ano ruim para a aviação se comparado com o resultado de outros setores, que tiveram mais perdas durante a crise", diz o brigadeiro.

TIRO SEM SANGUE

A fabricante de armas não letais Condor desenvolveu uma munição a pedido da ONU. Similar às balas de borracha, a Pro-Punch pode ser usada a uma distância de cinco metros do alvo sem provocar lesões nas pessoas atingidas. Para as balas de borracha tradicionais, a distância segura para atirar é de pelo menos 20 metros. A ONU comprou mil unidades, para usar em sua força de paz em Timor Leste.

ULTRAPASSAGEM

A incorporação da carteira de seguro para veículos do Itaú Unibanco reforça a liderança da Porto Seguro no mercado, segundo levantamento de Erivelto Rodrigues, da Austin Rating. Para ele, a proposta do Itaú foi melhor que a do Bradesco para a seguradora. "Ela mantém o controle da empresa e pode oferecer o produto na rede do banco. Se tivesse fechado com o Bradesco, sua carteira seria incorporada", diz. Para o Itaú, a vantagem é que poderá focar no setor bancário e não no de seguro automotivo.

Austrália quer aumentar relação comercial com Brasil

Stephen Smith, ministro dos Negócios Exteriores da Austrália, que desembarcou no Brasil para se encontrar ontem com o chanceler Celso Amorim e com Guido Mantega (Fazenda), quer reforçar a relação entre os dois países.
O encontro, segundo Smith, foi para retribuir a visita de Amorim à Austrália, em 2008, para debater o Plano de Ação Brasil-Austrália.
"O Brasil é o maior parceiro comercial e o principal destino dos investimentos da Austrália na América Latina. Ainda há espaço para aumentar as relações, especialmente nas áreas de agronegócios, recursos minerais, ciência e tecnologia."
Com a visita, Smith visa ampliar a aproximação econômica, com a atuação paralela dos dois países no G20, e também ambiental, na COP-15, reunião mundial do clima que ocorrerá em Copenhague, no fim do ano.
Smith também se reuniu com Orlando Silva Jr. (Esporte). A Austrália será candidata a sediar uma Copa do Mundo.
O volume do comércio entre Brasil e Austrália subiu de US$ 598 milhões em 2003 para US$ 2,48 bilhões em 2008.

HISTÓRICO
O site www.ifhc.org.br, do Instituto FHC, foi repaginado. Com novo layout e conteúdo, o portal disponibiliza textos, fotos, documentos e registros das suas atividades, tanto do acervo do presidente FHC como das áreas de estudos e debates. Pelo portal do acervo, é possível visualizar os documentos digitalizados que estão disponíveis aos pesquisadores.

EDUCAÇÃO
De cada cem bancários que entram no setor com apenas o ensino fundamental e que continuam trabalhando no sistema, 8% permaneceram só com o ensino fundamental, segundo estudo da Febraban. Do restante, 52% chegaram ao ensino superior, 15,5% concluíram pós-graduação e MBA, 24%, ensino médio, e os demais cursaram doutorado ou mestrado.