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Indicadores de desemprego e casas pioram
DA REDAÇÃO
Apesar do dia positivo nas
Bolsas norte-americanas,
com a expectativa de avanço
nas negociações do pacote do
governo para compra de títulos podres, a economia dos
Estados Unidos que não é ligada ao setor financeiro -alvo do projeto- continua
dando sinais negativos, com
o setor imobiliário e de emprego registrando os piores
resultados em vários anos.
Os pedidos de seguro-desemprego atingiram na semana passada, marcada pelo
agravamento da crise nos
mercados, o seu maior nível
desde a época dos ataques
terroristas do 11 de Setembro, em 2001. Os pedidos na
semana encerrada no último
dia 20 aumentaram em 32
mil, para 493 mil ajustados
sazonalmente, superando a
expectativa de analistas.
De acordo com o Departamento do Trabalho, grande
parte dos aumentos é atribuída à passagem dos furacões Gustav, na Louisiana, e
Ike, no Texas. Mas a semana
passada também foi marcada
pela piora nos mercados financeiros, com a concordata
do Lehman Brothers, a venda do Merrill Lynch e o empréstimo de US$ 85 bilhões
do governo dos EUA para a
AIG.
Já o setor imobiliário, que
é considerado o epicentro da
crise atual, permanece se
contraindo. No mês passado,
as vendas de casas novas nos
EUA caíram 11,5% na comparação com julho mês e têm
o pior resultado em 17 anos,
apesar de os preços das residências também terem diminuído. Em relação ao mesmo
mês do ano passado, a comercialização de casas novas
em agosto foi 34,5% menor.
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