São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 2008

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Indicadores de desemprego e casas pioram

DA REDAÇÃO

Apesar do dia positivo nas Bolsas norte-americanas, com a expectativa de avanço nas negociações do pacote do governo para compra de títulos podres, a economia dos Estados Unidos que não é ligada ao setor financeiro -alvo do projeto- continua dando sinais negativos, com o setor imobiliário e de emprego registrando os piores resultados em vários anos.
Os pedidos de seguro-desemprego atingiram na semana passada, marcada pelo agravamento da crise nos mercados, o seu maior nível desde a época dos ataques terroristas do 11 de Setembro, em 2001. Os pedidos na semana encerrada no último dia 20 aumentaram em 32 mil, para 493 mil ajustados sazonalmente, superando a expectativa de analistas.
De acordo com o Departamento do Trabalho, grande parte dos aumentos é atribuída à passagem dos furacões Gustav, na Louisiana, e Ike, no Texas. Mas a semana passada também foi marcada pela piora nos mercados financeiros, com a concordata do Lehman Brothers, a venda do Merrill Lynch e o empréstimo de US$ 85 bilhões do governo dos EUA para a AIG.
Já o setor imobiliário, que é considerado o epicentro da crise atual, permanece se contraindo. No mês passado, as vendas de casas novas nos EUA caíram 11,5% na comparação com julho mês e têm o pior resultado em 17 anos, apesar de os preços das residências também terem diminuído. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a comercialização de casas novas em agosto foi 34,5% menor.


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