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Sindicato acusa risco de vazamento
DA FOLHA VALE
DA FOLHA CAMPINAS
A Petrobras adotou um plano
de contingência para reduzir o
impacto da paralisação.
Na madrugada de ontem, o Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), em São Sebastião,
dispensou os sete operadores que
estavam trabalhando desde as 16h
de anteontem e acionou, segundo
o Sindipetro, 16 funcionários, na
maioria supervisores, para operar
o terminal, que é responsável pelo
bombeamento de 55% de todo o
combustível do país.
"Há um sério risco de vazamento de petróleo porque o plano de
contingência é formado por funcionários que não têm experiência e capacidade técnica para operar o terminal", afirmou o presidente do Sindipetro (Sindicato
dos Petroleiros), Marcos Vinícius
Savino Zanelli.
De acordo com o sindicato, 140
mil m3 de petróleo podem vazar
no canal de São Sebastião se o
produto não for descarregado por
pessoas qualificadas.
Segundo o sindicalista, além do
bombeamento de petróleo para a
refinaria RPBC, em Cubatão, que
já ocorria desde o início da greve,
o Tebar também está mandando
parcialmente o produto para a
Revap (Refinaria Henrique Lage),
em São José dos Campos.
A Petrobras garante que não há
risco de vazamento do petróleo
que está sendo descarregado no
Tebar durante a greve.
Ontem de manhã, o terminal
voltou a descarregar o petróleo de
um navio que estava atracado
desde anteontem.
A Petrobras garante que a produção não está parada e que o
abastecimento do país não será
afetado mesmo que a greve dure
até domingo.
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