São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2001

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Sindicato acusa risco de vazamento

DA FOLHA VALE

DA FOLHA CAMPINAS

A Petrobras adotou um plano de contingência para reduzir o impacto da paralisação.
Na madrugada de ontem, o Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), em São Sebastião, dispensou os sete operadores que estavam trabalhando desde as 16h de anteontem e acionou, segundo o Sindipetro, 16 funcionários, na maioria supervisores, para operar o terminal, que é responsável pelo bombeamento de 55% de todo o combustível do país.
"Há um sério risco de vazamento de petróleo porque o plano de contingência é formado por funcionários que não têm experiência e capacidade técnica para operar o terminal", afirmou o presidente do Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros), Marcos Vinícius Savino Zanelli.
De acordo com o sindicato, 140 mil m3 de petróleo podem vazar no canal de São Sebastião se o produto não for descarregado por pessoas qualificadas.
Segundo o sindicalista, além do bombeamento de petróleo para a refinaria RPBC, em Cubatão, que já ocorria desde o início da greve, o Tebar também está mandando parcialmente o produto para a Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos.
A Petrobras garante que não há risco de vazamento do petróleo que está sendo descarregado no Tebar durante a greve.
Ontem de manhã, o terminal voltou a descarregar o petróleo de um navio que estava atracado desde anteontem.
A Petrobras garante que a produção não está parada e que o abastecimento do país não será afetado mesmo que a greve dure até domingo.


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