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PROTECIONISMO
Tarifa européia sobe
Pratini propõe reação à UE no caso do frango
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro da Agricultura,
Marcus Vinicius Pratini de Moraes, defendeu ontem que o Brasil
tome uma posição dura em relação à decisão da UE (União Européia) de aumentar de 15% para
75% a tarifa de importação do
frango brasileiro. A nova tarifa
entra em vigor na próxima segunda-feira.
Ele propôs que, se a decisão não
for modificada por meio de negociação, o Brasil, em represália,
corte importações de produtos
europeus no mesmo valor das
perdas que o país terá com a suspensão das vendas de frango.
Segundo o ministro, a UE é
atualmente o maior mercado para o frango brasileiro, com compras anuais de aproximadamente
US$ 400 milhões.
"Foi uma medida eminentemente protecionista. É um absurdo que a União Européia fale em
negociações com o Brasil e tome
uma medida dessas", afirmou.
A decisão européia foi tomada
por meio de uma mudança na
classificação de produtos importados que, com base no teor de
sal, retirou o frango brasileiro da
categoria dos produtos primários.
De acordo com Pratini de Moraes, a mudança na classificação
praticamente inviabiliza a continuação das vendas de frango para
os países da UE, que vem negociando um acordo de integração
econômica com os integrantes do
Mercosul.
O presidente do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), Eleazar de
Carvalho Filho, disse ontem que o
novo fundo de aval destinado a
aumentar as garantias para os financiamentos às exportações das
pequenas e médias empresas,
anunciado anteontem pelo ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, deverá em quatro
anos acumular uma disponibilidade de R$ 600 milhões.
A criação do fundo deverá ser
formalizada na segunda-feira pela
diretoria do banco estatal. O BB
(Banco do Brasil) será parceiro do
BNDES no lançamento do fundo.
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