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AVIAÇÃO
Empresa, que hoje atua com fretamento, também terá linhas para a Europa
BRA fará vôos regulares de Congonhas
BRUNO LIMA
DA REPORTAGEM LOCAL
A companhia de vôos fretados
BRA vai estrear como empresa
aérea regular em 21 de novembro
deste ano -já operando no mais
importante aeroporto do país, o
de Congonhas, em São Paulo.
A empresa, que já opera cinco
fretamentos semanais para a Europa, também revelou à Folha já
ter autorização para fazer vôos internacionais regulares para Portugal (Lisboa) e Espanha (Madri).
O início das operações está previsto para março de 2006.
De Congonhas, a BRA anunciou que voará para Brasília,
Goiânia, Rio (Galeão), Salvador,
Recife, Curitiba, Porto Alegre e
Belo Horizonte. Dos 20 "slots"
(espaços para operar em aeroportos muito concorridos) pleiteados
inicialmente em Congonhas pela
empresa no DAC (Departamento
de Aviação Civil), segundo Humberto Folegatti, presidente da
companhia, "apenas uma pequena parte" não foi aprovada, mas a
empresa ainda tem esperanças de
convencer o órgão regulador.
Folegatti assume que, em Guarulhos (São Paulo), a BRA tem
praticado preços que não cobrem
seus custos para enfrentar as concorrentes. O empresário se diz
"solidário à WebJet" -que chegou a decidir ficar três dias sem
voar por falta de clientes- no
que se refere à luta contra as grandes companhias para sobreviver.
"Um país com tão poucos vôos
como o Brasil não deveria criar
dificuldades. A reserva de mercado tem de acabar", afirma.
A rentabilidade da empresa deve ser maior em Congonhas. "As
concorrentes não vão conseguir
praticar os preços mais baixos
que teremos", afirma ele.
Reajuste nas passagens
As principais companhias aéreas do país aumentaram as passagens em 3,3% nas suas rotas domésticas. No caso da ponte aérea
Rio-São Paulo, o reajuste realizado foi de 15% na TAM e na Varig
(para vôos sem reserva e sem horário marcado). Segundo as empresas, como a ponte opera com
tarifas promocionais, as variações
nos preços são diferentes. Na Gol,
o aumento nas passagens da ponte aérea foi o mesmo realizado nas
demais rotas -3,3%.
Com o aumento desta semana,
o terceiro em menos de três meses, o reajuste acumulado é de
cerca de 30%. De acordo com as
empresas, o reajuste foi necessário em razão do aumento do combustível usado pelos aviões. O
querosene de aviação já aumentou 56,3% neste ano.
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