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ASSISTÊNCIA MÉDICA
Movimento de regulamentação encareceu produto, diz Fenaseg
Setor não prioriza seguro individual
DA REPORTAGEM LOCAL
Os seguros e planos individuais
já não são o foco das empresas do
setor. Diretor de saúde da Fenaseg
(Federação Nacional dos Seguros
Privados e de Capitalização), Horácio Capapreta diz que o movimento de regulamentação comprimiu o mercado de seguros individuais. O resultado foi um encarecimento dos produtos.
Aliado ao cenário de retração
econômica, isso fez com que esses
seguros perdessem importância
nas carteiras das empresas, complementa.
Hoje, afirma, 80% dos trabalhadores que deixam o emprego não
têm condições de contratar um
seguro individual. "Já foi o carro-chefe, hoje está em declínio, eu diria em extinção."
A Fenaseg, no entanto, não tem
uma estimativa de suas afiliadas
sobre a queda de vendas.
Segundo o cadastro da ANS
(Agência Nacional de Saúde Suplementar), houve um aumento
de dois pontos percentuais da
participação de planos coletivos
no mercado.
Os dados da agência, no entanto, ainda são questionáveis porque nem todas as empresas fornecem informações.
Capapreta diz que o setor foi
"surpreendido" pelas promessas
da nova direção da ANS de revisar
novamente a regulamentação.
O novo presidente da agência,
Fausto Pereira dos Santos, sinalizou com uma reavaliação dos reajustes por faixa etária e a criação
de mais formas de controle, como
metas de atendimento de saúde
para as empresas.
Capapreta diz que as empresas
ainda aguardam ser chamadas
para conhecer as propostas.
A federação foi a entidade que
apresentou à agência a sugestão
de que fossem criadas dez faixas
de reajuste, de cinco em cinco
anos, e mantida a variação de
500% entre elas.
Foi a solução intermediária. Na
verdade, as empresas não queriam era uma limitação dos aumentos, o que foi imposto pelo
Estatuto do Idoso, que entrou em
vigor neste ano.
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