São Paulo, domingo, 27 de janeiro de 2008

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entrevista 2

País não está imune, avisa Strauss-Kahn

DA ENVIADA A DADOS

O francês Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), disse ontem no Fórum, em Davos, que o presidente Lula está certo ao dizer que o Brasil deverá ser menos afetado pela crise financeira nos EUA.
"O Brasil está indo muito bem, mas não está imune. A crise terá muitas conseqüências no mundo e pode afetar um pouco o país", disse. "Mas o Brasil está numa forte posição, portanto as conseqüências no país podem não ser muito importantes, na minha opinião", completou.
A princípio, Strauss-Kahn mostrou-se reticente a falar das projeções do FMI para os preços de commodities, alegando que o relatório do Fundo que aborda o tema será publicado na semana que vem. Mas acabou revelando que o desaquecimento da economia dos Estados Unidos terá reflexos sobre matérias-primas.
"É possível que a desaceleração econômica gere uma queda do preço das commodities, talvez incluindo petróleo, e menos inflação. Isso dará mais espaço para uma política monetária mais ativa."


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