São Paulo, terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NÃO CAI TANTO
A primeira estimativa de plantio de milho safrinha da Agência Rural indica área de 4,4 milhões de hectares na região centro-sul. Se confirmado, esse dado indicará queda de 7% em relação ao de 2008, um percentual bem abaixo do que se imaginava inicialmente.

QUEDA NO LÍDER
Os paranaenses, líderes de produção, devem semear 1,6 milhão de hectares, com recuo de 2% em relação á área do ano passado. Já Mato Grosso, o segundo maior produtor, terá queda de 15%, segundo a Agência Rural.

QUEBRA AJUDA
Apesar de o país ter entrado neste ano com estoques elevados, o milho deverá atrair os produtores devido às perspectivas de melhora de preços, provocada pela forte quebra de produção na América do Sul.

REPETE-SE 2008
Após produzir apenas 8,3 milhões de toneladas de trigo nesta safra, a metade da anterior, a Argentina vai manter fechada a exportação do cereal, informou a Reuters. O objetivo é manter o fornecimento interno. Com isso, o Brasil, um dos principais importadores mundiais, terá de buscar outras fontes de fornecimento.

PODE SUBIR
Os Estados Unidos, os maiores exportadores mundiais de algodão, deverão reduzir a área de plantio do produto para apenas 3,36 milhões de hectares, a segunda menor em um século. O mesmo ocorre com a China, maior importadora mundial, onde a área cairá 21%, para 4,70 milhões de hectares.

PREÇOS SOBEM
Com preços menos rentáveis, os agricultores trocam o algodão por outras commodities, como milho, soja e trigo. Dentro desse cenário, deverá ocorrer forte alta de preços do produto dentro de seis anos, disse o FCStone Group à Bloomberg.

AINDA CAI
As receitas com as vendas externas das carnes (frango, bovina e suína) renderam US$ 34,7 milhões por dia útil na semana passada, uma melhora em relação à anterior, mas ainda com recuo ante o resultado financeiro do mesmo período do ano passado.

QUANTO CAI
As receitas médias diárias deste mês estão em US$ 36,4 milhões, conforme dados da Secex. Esses valores são 23% inferiores aos de janeiro do ano passado. Em relação a dezembro, a queda é de 6%.

MUITO POUCO
Os gastos com importações de adubos continuam em queda. Nas quatro primeiras semanas deste mês, somaram média diária de US$ 9,9 milhões, um recuo de 59% em relação a igual período do ano anterior.


Texto Anterior: ArcelorMittal negocia com Usiminas, diz site
Próximo Texto: Petrobras investirá até 2020 US$ 111 bilhões no pré-sal
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.