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Valorização leva a
estímulo de roubos
da Reportagem Local
A valorização da sucata de alumínio estimulou o roubo de cargas. Nos últimos três meses, 95%
dos roubos registrados no eixo
Rio-São Paulo foram de sucatas
de alumínio, segundo empresas
do setor.
Segundo elas, cerca de 50 carretas foram roubadas de novembro
do ano passado a janeiro deste
ano -perto de 1.300 toneladas de
sucatas e produtos semi-acabados de alumínio.
O roubo, segundo as empresas,
pode ocorrer em dois momentos
-quando a sucata segue prensada e enfardada para a fundição ou
quando sai da fundição, em forma de chapa, e segue para uma indústria, como a automobilística.
Sonegação
As empresas informam que a
sonegação é outro grande problema enfrentado pelo mercado de
sucatas. Como a sucata está mais
valorizada, a sonegação é maior.
Pelos cálculos de um fabricante
de latas, o mercado de sucatas de
alumínio no país é da ordem de
R$ 240 milhões por ano. Só de
ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços) o governo deixa de arrecadar cerca R$
43 milhões (a alíquota é de 18%).
Para José Roberto Giosa, diretor
de reciclagem da Latasa e coordenador da Comissão de Reciclagem da Abal, é preciso simplificar
a tributação no mercado de sucatas, até como forma de combater
a sonegação.
Ecologia
A conscientização ecológica
tem grande peso no aumento do
consumo de aparas de papel, utilizadas sobretudo na fabricação
de papelão, papel sanitário e alguns tipos de cartolina.
A fibra reciclada já representa
37% do total das fibras usadas na
fabricação de papel. Esse percentual deve continuar crescendo, segundo Boris Tabacof, presidente
da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel).
"Quando a empresa recicla o
papel, ela deixa de derrubar uma
árvore", diz Tabacof. A celulose,
matéria-prima básica para a fabricação do papel, é extraída, no
Brasil, basicamente de eucaliptos
e de pinus.
(FF)
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