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Petróleo volta a bater recorde em Nova York
DA REDAÇÃO
Com a desvalorização do
dólar em relação ao euro, os
investidores aumentaram
suas apostas no petróleo, que
ontem voltou a bater recorde.
Em Nova York, o barril
chegou a estar cotado a US$
101,43 durante o pregão e encerrou o dia valendo US$
100,88, alta de 1,66% em relação à segunda-feira. Assim,
o produto voltou a se aproximar do seu recorde em termos reais (com o ajuste da
inflação americana no período): de cerca de US$ 102, em
abril de 1980.
Em Londres, o Brent subiu
1,82% e também atingiu o
seu maior valor histórico, valendo US$ 99,47 no final do
pregão.
"O dólar fraco parece ter
sido o principal catalisador
para esse aumento", disse
Mark Waggoner, presidente
da Excel Futures.
Sinais de que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) não irá
aumentar a produção ajudaram para a alta de ontem. O
cartel, responsável por 40%
da produção mundial, reúne-se na semana que vem.
O petróleo superou, na semana passada, pela primeira
vez a barreira dos US$ 100.
Os investidores estão apostando que, apesar da desaceleração da economia dos
EUA, a demanda pela commodity continuará a superar
a oferta, elevando os preços
dos combustíveis.
Hoje serão divulgados os
dados semanais dos estoques
de petróleo dos Estados Unidos, que devem ter forte influência na cotação do produto.
Com agências internacionais
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