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Instituição quer avançar mais no financiamento de casas e veículos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A estratégia do Banco do Brasil para reduzir a diferença do
seu resultado em relação aos
principais concorrentes privados daqui para a frente está focada em operações com pessoas físicas que tenham rentabilidade maior e ajudem a fidelizar a clientela. O alvo está nos
financiamentos de veículos,
cartões de crédito e habitacional e na venda de produtos de
seguro e previdência, em linha
com o caminho seguido pelo
mercado.
Enquanto o "spread" das
operações de crédito com pessoas físicas é de 26,6%, com
empresas é de 6,9% e o do crédito rural é de 5,8%. Segundo o
presidente do BB, Antônio
Francisco de Lima Neto, do lado das despesas "as ações que
foram tomadas ajudam a reduzir o "gap" no resultado entre as
instituições financeiras".
A meta, porém, inclui retirar
as resistências dentro do próprio governo à autorização para
que o BB possa fazer financiamentos habitacionais dentro
das regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
Há dois anos tentando entrar
nesse mercado, o BB aguarda
aval do Banco Central para poder oferecer empréstimos aos
seus clientes com o benefício
de usar os recursos depositados
na conta do FGTS (Fundo de
Garantida do Tempo de Serviço) para abater o saldo devedor.
"A Fazenda está fazendo uma
agenda para formatar como o
BB vai atuar", afirmou Lima
Neto. "Estamos tranqüilos."
Ele tentou evitar polemizar
ainda mais com a Caixa Econômica Federal, que é contra o BB
disputar com ela o mercado na
qual é líder absoluta há décadas. "A fonte não é apenas o
FGTS. Temos também a [caderneta] poupança", afirmou
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