São Paulo, quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

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Instituição quer avançar mais no financiamento de casas e veículos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A estratégia do Banco do Brasil para reduzir a diferença do seu resultado em relação aos principais concorrentes privados daqui para a frente está focada em operações com pessoas físicas que tenham rentabilidade maior e ajudem a fidelizar a clientela. O alvo está nos financiamentos de veículos, cartões de crédito e habitacional e na venda de produtos de seguro e previdência, em linha com o caminho seguido pelo mercado.
Enquanto o "spread" das operações de crédito com pessoas físicas é de 26,6%, com empresas é de 6,9% e o do crédito rural é de 5,8%. Segundo o presidente do BB, Antônio Francisco de Lima Neto, do lado das despesas "as ações que foram tomadas ajudam a reduzir o "gap" no resultado entre as instituições financeiras".
A meta, porém, inclui retirar as resistências dentro do próprio governo à autorização para que o BB possa fazer financiamentos habitacionais dentro das regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
Há dois anos tentando entrar nesse mercado, o BB aguarda aval do Banco Central para poder oferecer empréstimos aos seus clientes com o benefício de usar os recursos depositados na conta do FGTS (Fundo de Garantida do Tempo de Serviço) para abater o saldo devedor.
"A Fazenda está fazendo uma agenda para formatar como o BB vai atuar", afirmou Lima Neto. "Estamos tranqüilos."
Ele tentou evitar polemizar ainda mais com a Caixa Econômica Federal, que é contra o BB disputar com ela o mercado na qual é líder absoluta há décadas. "A fonte não é apenas o FGTS. Temos também a [caderneta] poupança", afirmou


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