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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Distribuição da renda melhora, diz pesquisa
O número de pessoas das
classes de menor poder aquisitivo diminuiu no país. Cerca de
8 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E rumo às camadas superiores em 2006.
A conclusão é da pesquisa
Observador, que a Cetelem fez
em parceria com o instituto Ipsos e divulga hoje.
Com a migração, 54% da população brasileira passou a
ocupar a parte de cima da pirâmide -classes A, B e C. Em
2005, a parcela era de 49%.
Segundo a pesquisa, as classes D e E fecharam o ano com
dinheiro no bolso, depois de a
renda disponível ter caído em
2005. Ao contrário do que
aconteceu naquele ano, quando
uma parcela da população fechou dezembro com renda negativa de R$ 16,56, em 2006, fechou no azul.
Para Franck Vignard-Rosez,
diretor-executivo de desenvolvimento e marketing da Cetelem Brasil, o movimento social
é reflexo de um conjunto de fatores. Entre eles, o aumento de
renda disponível (renda total,
menos gastos essenciais), o
maior acesso e o uso de produtos de crédito, e de políticas sociais de distribuição de renda.
Outra tendência apontada
pela pesquisa diz respeito ao
consumo -a mobilidade já se
refletiu na intenção de compras da camada mais baixa da
população, o que pode aquecer
bastante o comércio. No topo
do ranking dos produtos mais
desejados, estão eletrodomésticos e móveis.
Além da maior mobilidade,
também aumentou o otimismo. A pesquisa detectou que,
em 2006, 51% dos brasileiros
acreditavam que a situação financeira e o padrão de vida vão
melhorar. Em 2005, não passava de 44%.
"A sensação geral das pessoas
das classes DE é de uma melhoria incrível em sua capacidade
de participar ativamente da
economia", afirma Vignard-Rosez.
O último ano foi marcado pela queda do endividamento
dessas populações, apesar de os
gastos não-essenciais terem
crescido. "Em média, esse grupo de indivíduos fechou dezembro com dinheiro no bolso,
ao contrário de 2005."
CHURRASQUEIRA
A rede gaúcha de churrascarias Fogo de Chão vai ampliar seu programa de expansão. A primeira inauguração
acontece em abril, em Minneapolis, nos EUA. Até o final
de 2007, serão inauguradas quatro casas, três delas, nos
EUA, que receberão investimentos de US$ 15 milhões ao
todo. A loja brasileira ficará em Brasília e nela serão investidos mais aproximadamente US$ 4 milhões. A rede,
que possui sete lojas nos EUA e quatro no Brasil, deve dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. A Fogo de
Chão foi criada em 1979 e está nos EUA desde 1997.
LUXO NA MONTANHA
A Atlantica Hotels International anuncia hoje o lançamento do Blue Mountain, primeiro resort de luxo de Campos do
Jordão. O primeiro módulo, que será inaugurado em junho,
é um hotel, com 94 apartamentos, que recebeu investimentos de R$ 25 milhões e ocupará 600 mil m2. A segunda fase do
projeto abrange a construção de um centro de convenções, um
residencial e um spa para recuperação pós-cirúrgica. "Além do
público comum, queremos difundir o uso para eventos empresariais", afirma Annie Morrisey, vice-presidente de vendas e
marketing.
GUERRA LIGHT 1
A AmBev anuncia nova investida no segmento de bebidas light, depois de a
H20H! ter superado as vendas da Coca-Cola Light na
Grande São Paulo. O grupo
vai alinhar todo o seu portfólio sob o conceito Zero Açúcar. O primeiro lançamento
foi o Guaraná Antarctica Zero Açúcar. Agora, serão lançadas a nova Sukita, a Tônica e a Pepsi.
GUERRA LIGHT 2
Já a Coca-Cola Femsa, a
partir de hoje, começa a comercializar a Coca-Cola Zero, versão sem açúcar do refrigerante. O produto será
distribuído em toda a área
de atendimento da companhia. Com o lançamento, a
empresa amplia o portfólio
de marcas de baixas calorias.
CULTURAL
A Caixa recebeu 2.695 inscrições de projetos culturais para as áreas de artes cênicas, música, cinema e artes visuais para ocupação dos espaços da Caixa Cultural, em Brasília, Curitiba, Rio, Salvador e São Paulo. Foram destinados 234 projetos ao Caixa Cultural São Paulo.
REFLORESTAMENTO
A Bradesco Capitalização possibilitou a neutralização de cerca de 10,125 milhões de toneladas de carbono com a venda do título Pé Quente Bradesco SOS Mata Atlântica. O produto é comercializado desde 2004 e atingiu 1,5 milhão de unidades vendidas no fim de 2006. Parte da venda do título é destinada a um programa de reflorestamento.
com ISABELLE MOREIRA e JOANA CUNHA
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