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REGULAÇÃO
Fed deve ampliar supervisão de bancos, diz Tesouro dos EUA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O secretário do Tesouro
dos Estados Unidos, Henry
Paulson, foi convocado a
prestar explicações sobre o
papel do Federal Reserve
(Fed, o BC dos EUA) e do Tesouro na compra do Bear
Stearns, quinto maior banco
de investimentos dos EUA,
pelo JPMorgan.
A convocação de Paulson
pelo comitê bancário do Senado norte-americano, para
o dia 3 de abril, ocorre no
mesmo dia em que o secretário defendeu a ampliação das
ações do Fed na supervisão
de empréstimos para bancos
de investimento com as mesmas taxas de juros oferecidas
aos bancos de varejo.
O caso do Bear Stearns,
que conseguiu empréstimo
de US$ 30 bilhões do Fed por
meio do JPMorgan, mesmo
envolvido por rumores de falência, é um exemplo que seria alvo da ampliação defendida por Paulson.
Em meio à crise de crédito
imobiliário de alto risco
("subprime") nos EUA, o Fed
ampliou os empréstimos de
emergência para os grandes
bancos de investimento, cujas atividades são reguladas
pela SEC (órgão regulador do
mercado de capitais dos
EUA). O controle do Fed sobre esses bancos é diferente
dos bancos comerciais, que
costumam ter acesso aos recursos do banco central do
país.
"O Federal Reserve deve
ter as informações que considerar necessárias sobre essas instituições para tomar
decisões bem embasadas
com relação à concessão de
empréstimos", disse Paulson
na Câmara de Comércio dos
EUA em Washington.
Foi a primeira vez desde a
Grande Depressão de 1929
que o Fed concedeu crédito
para um banco de atividade
não-comercial.
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