DA REPORTAGEM LOCAL

Em meio à crise nos mercados, o Banco BMG, líder no empréstimo consignado no país, conseguiu um empréstimo de R$ 1 bilhão com o suíço UBS Pactual. Com a capitalização, o BMG não precisará seguir neste momento de turbulência a receita de abertura de capital, trilhada no ano passado pelos demais bancos médios brasileiros, como BIC Banco, ABC, Daycoval e Pine, entre outros.
Segundo o diretor-executivo do BMG, Ricardo Gelbaum, a idéia de abertura de capital não está descartada, mas foi postergada. Gelbaum acredita que o banco poderá retomá-la em 2009.
Os recursos irão para os negócios de varejo, especialmente o financiamento do consumo. "A gente acredita que há oportunidade para crescer no financiamento de veículos e novos produtos, como consignado imobiliário, cartão de crédito e a compra de bens duráveis."
A capitalização deverá fazer o patrimônio do BMG saltar de R$ 1,3 bilhão para mais de R$ 2,5 bilhões, contando outras captações recentes. O banco levantou US$ 250 milhões numa captação externa e deve captar mais R$ 500 milhões com um fundo de recebíveis de consignado. (TS)


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