DA SUCURSAL DO RIO

O aumento das importações provocou um déficit na balança de petróleo e derivados do país, que deve acumular um saldo negativo de US$ 832 milhões em março.
A estatal já registrou déficit de US$ 144 milhões em janeiro e de US$ 376 milhões em fevereiro.
Segundo a estatal, as exportações cresceram num ritmo bem menor, com expansão de apenas 7% em fevereiro e de 2% em março (estimativa). As vendas ao exterior somarão US$ 1,5 bilhão em março, prevê a estatal.
Se a produção de óleo crescer os 2% estimados neste ano, o saldo da balança será positivo em 2008, apesar dos problemas enfrentados, de acordo com a Petrobras.
No ano passado, a balança comercial da empresa ficou positiva em US$ 73 milhões, bem menos do que os US$ 421 milhões registrados em 2006.
Mesmo com a alta do consumo, o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, é otimista ao projetar o resultado da balança da Petrobras em 2008. Ele acha possível que haja superávit este ano, inclusive em valor acima dos US$ 72 milhões de 2007.
"Com o aumento da produção de novas plataformas que entraram em operação no final do ano passado, teremos um acréscimo nas exportações. Isso vai incrementar nossa receita e proporcionar equilíbrio, e, possivelmente, um saldo positivo no fim do ano", comentou.
O petróleo é um dos principais produtos da pauta de importações -e de exportações também- do Brasil.
As importações de petróleo e derivados do país registraram um crescimento de 37,2% no primeiro bimestre deste ano (janeiro-fevereiro). Somaram US$ 3,6 bilhões no período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. A maior expansão ficou com o petróleo -alta de 53%, atingindo US$ 2 bilhões em valor. Já no caso dos combustíveis, cresceu 27,2% -indo a US$ 1,6 bilhão.


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