São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

LÁ TAMBÉM
Os norte-americanos têm as mesmas incertezas que os brasileiros sobre o próximo plantio: quanto e o que plantar, diante dos elevados custos de produção, principalmente de adubos e fertilizantes. A constatação é de Anderson Galvão, da Céleres, que esteve nos EUA na semana passada.

O QUE PLANTAR
Se optarem pelo milho, os norte-americanos se defrontarão com custos elevados dos nitrogenados, importantes para a cultura. Se a opção for por soja, os produtores vão ter dificuldades com o cloreto de potássio, também caro e escasso.

DREYFUS INVESTE
A Louis Dreyfus Commodities deve investir US$ 315 milhões nos próximos cinco anos na produção de suco de laranja pronto para beber. Os investimentos envolvem, ainda, estocagem e instalações, segundo a agência Associated Press.

BAYER NO AGRONEGÓCIO
A Bayer CropScience, principal negócio do grupo Bayer no Brasil, obteve vendas de R$ 1,4 bilhão em 2007, com alta de 14%. "A agricultura brasileira mostrou condições mais favoráveis, o que contribuiu bastante para o resultado do grupo", diz Horstfried Laepple, presidente da Bayer S.A. e porta-voz do grupo Bayer no Brasil.

PERSPECTIVAS BOAS
Na avaliação da Bayer, as estimativas de crescimento para este ano também são claramente positivas para a empresa, principalmente devido à contínua recuperação do mercado do agronegócio. O grupo Bayer planeja crescer até 5% acima do mercado em 2008.

EFEITO CRESCIMENTO
Devido à grande evolução da empresa nos últimos anos, a diretoria executiva da Sadia deverá ter o número de membros ampliado de 25 para 35. É o que será proposto aos acionistas, em assembléia a ser realizada no próximo mês.

SEM SUSTENTAÇÃO
O preço da carne suína, que vinha com pouca sustentação nos últimos dias, recuou 0,5% ontem nos frigoríficos paulistas. A arroba recuou para R$ 53.

PRIMEIRO ABATE
O frigorífico Independência realizou ontem o abate do primeiro lote de animais aprovados pelas novas normas da Comunidade Econômica Européia, após o embargo no final de janeiro.

NOS TRILHOS
Os investimentos na malha ferroviária privada atingiram R$ 2,6 bilhões no ano passado. Nos dez anos de concessão, o valor atingiu R$ 14,4 bilhões. "O setor ferroviário saiu de um ciclo de despesas para um ciclo de investimentos", segundo Bernardo Hees, diretor-presidente da ALL, empresa que investiu R$ 650 milhões no ano passado.


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