São Paulo, segunda-feira, 27 de abril de 2009

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Dúvida ronda aplicações no Tesouro Direto

DA REPORTAGEM LOCAL

Fundador da comunidade Tesouro Direto do Orkut, o consultor de informática Caio Proiete, 26, afirma que uma das maiores dúvidas dos novatos no site diz respeito a passos práticos da abertura de conta e dos custos envolvidos nas operações.
A comunidade, que foi aberta em 2002 e conta com 939 participantes, tem um fórum em que os participantes trocam experiências sobre títulos comprados, dificuldades resolvidas, preços de corretagem e tributação.
"A documentação do site do Tesouro é muito completa, mas tem muita gente que não tem paciência de ler. Ou você lê o PDF para entender ou vai na comunidade e pergunta como fazer. Se precisa mesmo ir para uma corretora ou pode ir diretamente só no Tesouro Direto", disse.
Nessa primeira etapa de tentativa de popularização do Tesouro Direto, a BM&FBovespa passou a oferecer informações sobre o produto em seu site. Outra novidade será a integração do Tesouro Direto na lista de assuntos apresentados pela Bolsa nas feiras e eventos dos quais participa pelo Brasil.
Para Marcia Dessen, da Bankrisk, "a Bolsa tem um sistema de divulgação muito eficiente, que vai ajudar a trazer mais informações e interesse das pessoas". "Quando os investidores puderem comprar e vender ações e títulos públicos na mesma tela do computador, vai facilitar muito", afirma.
Em 2002, a Bolsa criou o programa "Bovespa vai até você" na tentativa de desmitificar o mercado de ações, por meio de palestras em fábricas, academias e até na praia. Atualmente, 32% das operações da Bolsa estão nas mãos do investidor pessoa física. No final da década de 90, a cifra rondava 15%.
Sandro Cotliarenko, que investe em títulos públicos, diz que achou "o site do Tesouro Direto bem pobre". "Tive de criar diversos mecanismos próprios de controle uma vez que passei a operar."
Uma outra dúvida que Proiete diz que costuma aparecer no fórum sobre o Tesouro Direto que conduz é a do que acontece se a corretora falir, se há risco de perder o título. "Explico que o título não fica nem com você nem com a corretora, mas sim com a CBLC, que garante que o título é seu. Se a corretora falir, o título é transferido para outra corretora."


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