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Mercado Aberto
@ - guilherme.barros@uol.com.br
PIB cresce 5% no 1º trimestre, diz economista do Bradesco
O PIB deve apresentar um
crescimento de 5% no primeiro
trimestre deste ano em relação
ao mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma
expansão entre 1,1% e 1,5% em
relação ao período de outubro a
dezembro de 2006. O IBGE vai
divulgar os números do PIB do
primeiro trimestre no dia 16 do
próximo mês.
A previsão é do departamento econômico do Bradesco, que
acaba de refazer as contas para
o PIB neste ano. Para 2007, a
projeção é de um crescimento
de 4,7%, mas não será surpresa
para o departamento econômico do banco se o resultado for
ainda maior. Antes, a previsão
era de 4,4%.
De acordo com o departamento econômico do Bradesco,
o Brasil encontra-se hoje no
mais longo ciclo de expansão
do PIB da última década e meia.
São 20 trimestres consecutivos
de crescimento, a um ritmo de
3,24% por trimestre. Tomando
como base uma expansão de
4,7% para este ano, o crescimento médio do PIB para o período de 2004 a 2007 sobe para
4,3%, bem mais elevado do que
o 1,9% do período de 1999 a
2003.
O economista Octavio de
Barros, diretor de pesquisa macroeconômica do Bradesco, diz
que os motores do crescimento
deste ano serão o consumo das
famílias e os investimentos. Pelas suas contas, o consumo das
famílias cresce, neste ano,
6,3%, e o investimento (formação bruta de capital fixo), 11,4%.
Os principais combustíveis
para esses motores, segundo
Octavio de Barros, são o processo de redução dos juros, a
melhora das condições de crédito, a expansão do emprego e
da renda, a ausência de pressões altistas para o câmbio, o
cenário benigno para a inflação
e a melhora das percepções internacionais em relação ao Brasil, com a queda do risco-país e
a trajetória rumo ao grau de investimento em 2008.
O quadro se completa, na
opinião de Octavio de Barros,
com a manutenção de um cenário favorável para a economia
global, ainda que apresente alguma desaceleração gradual.
Barros destaca que o Brasil
passa por uma fase de transição, na qual o grau de abertura
comercial tem aumentado significativamente, assim como o
coeficiente das importações.
"Nós estamos migrando de
uma economia rentista para
uma economia focada nos negócios", diz.
De acordo com o economista,
esse processo, se, por um lado,
gera argumentos para manutenção do debate em torno das
performances setoriais da indústria, por outro favorece o
consumo -por meio da concorrência estrangeira e da redução das pressões inflacionistas- e os investimentos -via
barateamento dos preços dos
bens de capital importados, o
que ainda permite a modernização da economia brasileira.
TRAÇO ITALIANO
O arquiteto italiano Paolo Giachi, especialista em projetos
de lojas-conceito de luxo, desembarcou no Brasil na semana
passada. Ele veio desenhar os projetos da loja The Address,
comandada por Emanuel Bernini e Ricardo Minelli, que está
em expansão. Atualmente com uma loja dentro da Daslu, o
objetivo, segundo Bernini, é inaugurar mais duas lojas projetadas por Giachi em São Paulo até o ano que vem. "Queremos manter uma unidade da comunicação visual", diz. Giachi foi responsável por projetos como os da Prada, na Ásia,
das "flagship stores" da Louis Vuitton e da Fendi, em Florença, e da Tod's. Ele também assina a concepção de todas
as lojas existentes da Jimmy Choo.
CHEF EXECUTIVO
Lugar de executivo, agora, é na cozinha. Pelo menos essa é a regra da escola do paulistano Capim Santo, comandado pela chef Morena Leite. No começo do ano, ela montou a primeira turma de aprendizes de culinária formada
por executivos, advogados, empresários e publicitários. A
idéia, ela conta, foi da amiga Verônica Serra, filha do governador de São Paulo. Além da chef, há outro mestre, o
CEO da Thomas International Brasil, Victor Martinez.
NA ESCOLA
O número de bolsas concedidas para graduação pela
Fundação Estudar quadruplicou em dois anos. Trata-se de um aumento de 98%
sobre 2006. Novos 20 estudantes passam a integrar a
comunidade de bolsistas da
fundação. Desses, 6 irão cursar a graduação no exterior,
em instituições como Stanford, Yale e MIT.
ALUGA-SE
A Avis Rent a Car comprará 6.000 carros zero-quilômetro da GM. O investimentos é de R$ 180 milhões.
TELEFONIA 1
O Brasil faz parte do grupo
dos cinco países que ainda
têm projetos da terceira geração de banda larga para telefonia móvel. Os outros países são Bolívia, Suriname,
Guiana e Guiana Francesa.
Para a nova tecnologia deslanchar no Brasil, falta ainda
o leilão de licitações de freqüências da tecnologia. A
discussão, iniciada por volta
de 2000, está em análise na
Anatel, que deve preparar o
edital. No entanto, ainda
não há previsão de quando o
leilão pode acontecer.
TELEFONIA 2
Para Marco Aurélio Rodrigues, presidente da QualComm no Brasil, a tecnologia pode ser um ponto fundamental para o processo de
inclusão digital no país.
"Quando o celular surgiu,
todos achavam que era um
produto voltado para os ricos. A mesma coisa acontece
com a terceira geração de
banda larga. Mas o que ela
pode fazer é juntar tudo em
um único aparelho, internet,
telefonia e muito mais", diz.
CABELEIRA
Wanderley Nunes deve ficar mais perto do poder. Há
planos de abrir um novo
Studio W em Brasília. A
idéia seria uma parceria entre o cabeleireiro, que cuida
do visual da primeira-dama,
Marisa Letícia, e o empresário Alexandre Accioly.
com ISABELLE MOREIRA e JOANA CUNHA
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