São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 2008

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Bovespa sobe 0,25% em dia de poucos negócios

Bolsas não abriram nos EUA; Petrobras sustenta índice

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Sem a referência do mercado americano, a Bovespa teve um dia fraco. A movimentação financeira de ontem representou menos da metade de um pregão normal, ao ficar em apenas R$ 2,6 bilhões, e a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou com pequena alta de 0,25%, aos 71.628 pontos.
Nos EUA, as Bolsas de Valores não abriram devido a um feriado nacional.
Quem evitou que a Bovespa iniciasse a semana no vermelho foram as ações da Petrobras e do setor siderúrgico.
No fim do pregão, as ações da Petrobras tinham valorização de 2,91% (ON) e 1,99% (PN).
No mês, as ações preferenciais da empresa petrolífera registram valorização de 22,20%, e as ordinárias têm alta de 21,94%. A Bovespa acumula ganhos de 12,12% em maio.
Ontem, a Petrobras informou que um consórcio do qual participa descobriu petróleo e gás em águas profundas no golfo do México central, o que colabora com as perspectivas otimistas em relação à empresa.
A perspectiva de manutenção nas atuais elevadas vendas de aço no país tem dado impulso a ações de companhias siderúrgicas. A Gerdau foi uma das que conseguiram ter desempenho melhor que o da Bolsa ontem. Suas ações ON subiram 1,64%, e as PN, 1,15%. As ações ON da CSN subiram 0,96%.
O mais recente balanço divulgado pela Bovespa mostrou que os estrangeiros seguem aplicando com interesse nos papéis locais. Mas, ao menos por enquanto, não houve nenhuma enxurrada de capital externo decorrente do maior apetite que seria desencadeado pelo grau de investimento conquistado pelo país.
No mês, até o dia 20, o balanço das negociações dos investidores estrangeiros na Bolsa está positivo em R$ 2,88 bilhões.
O dólar, em um dia de baixa movimentação, fechou estável, vendido a R$ 1,66.
Mesmo com os negócios mais fracos, o segmento de juros futuros acabou por sofrer pressão. A pesquisa semanal do BC mostrou que o mercado elevou a projeção para a taxa Selic no fim do ano de 13,25% para 13,50%. As expectativas para o IPCA acumulado no ano também subiram, de 5,12% para 5,24%. Na BM&F, a taxa do contrato DI mais negociado, que vence em janeiro de 2010, subiu de 14,40% para 14,47%.


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