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Setor é o principal alvo do investimento social privado no país
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ao contrário de boa parte dos
países da América Latina e
África, onde a maior fatia do investimento social privado vai
para a área de saúde, no Brasil é
a educação quem recebe o grosso desses recursos.
Segundo estimativas do movimento Todos pela Educação,
patrocinado por grandes empresas para incentivar a qualidade do ensino público, o setor
recebe hoje das companhias
cerca de R$ 1 bilhão ao ano.
Outro dado, do Gife, mostra
que mais de 80% das empresas
que fazem algum tipo de investimento social tem projetos na
área de educação, a maior parte
destinada à formação de crianças e jovens carentes.
O que explica essa concentração? Além de representar
uma carência enorme no país e
de ser considerada o melhor
instrumento para uma distribuição mais justa de oportunidades, no Brasil há uma participação maciça de fundações e
institutos ligados ao setor corporativo -e não a grupos familiares, como nos Estados Unidos ou na Europa.
"É uma questão econômica.
Dentro de um ambiente de
competição global, o setor empresarial no Brasil está cada vez
mais preocupado com a questão da qualidade na formação
dos recursos humanos, e isso se
reflete em seus investimentos
sociais", aponta Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife.
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