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WorldCom tem de ficar com a Embratel até 2003
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A regulamentação do setor de telecomunicações prevê que a WorldCom não poderá repassar o controle da Embratel para outra empresa até julho de 2003.
A Embratel foi comprada pela WorldCom em julho de 1998 por R$ 2,65 bilhões -ágio de 47,22% em relação ao preço mínimo no leilão da Telebrás. Pelas regras,
não pode haver mudança no controle da empresa por cinco anos.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que está acompanhando o caso WorldCom de perto mas que, até o momento, não foi procurada
pela empresa americana ou pela Embratel. Pela lei, a agência pode
intervir em caso de risco na qualidade da prestação do serviço pela
operadora. Há dois anos, a agência interveio na CRT (Companhia
Rio Grandense de Telefonia).
Numa hipotética quebra da Embratel, devido aos problemas da WorldCom nos EUA, o governo teria de decretar intervenção da empresa, para evitar a suspensão
dos serviços, e fazer novo leilão.
Mesmo antes da crise na WorldCom, a situação da Embratel não era considerada boa pela própria empresa, que em visitas à Anatel e ao Ministério das Comunicações
reclamava de perda de receita no mercado de ligações de longa distância.
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