São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 2002

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MERCADO FINANCEIRO

Bolsa fecha com baixa de 0,14%; durante o dia chegou a se desvalorizar em 2,57%; C-Bond cai 1,45%

Bovespa segue EUA e se recupera no final

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou durante todo o período de negociações o comportamento das Bolsas nos Estados Unidos ontem.
O Ibovespa, que reúne as 57 ações mais negociadas do pregão paulista, fechou com leve baixa de 0,14%. Durante o dia, porém, o índice chegou a cair 2,57%. O giro financeiro foi bastante reduzido, de R$ 454,504 milhões.
Pela manhã, o início das negociações foi bastante tenso, com o mercado repercutindo o nervosismo mundial após o anúncio de fraude contábil cometida pela WorldCom. A empresa norte-americana, do setor de telecomunicações, é a controladora da Embratel.
As Bolsas norte-americanas tiveram forte nervosismo na abertura, mas ao final do dia se recuperaram das perdas. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York caiu 0,07%, e a Nasdaq subiu 0,38%.
As ações preferenciais e ordinárias da Embratel lideraram as baixas do Ibovespa -caíram 25,5% e 16,6%, respectivamente.
O dia foi de prejuízos para as empresas de telecomunicações. Segundo analistas, investidores venderam ações desse setor em busca de papéis de empresas consideradas como mais seguras, como VCP PN (+4%) e Souza Cruz ON (+4,1%).
O bom desempenho dos papéis da Petrobras, mais uma vez, colaborou para um melhor fechamento do índice. A ação preferencial liderou as valorizações do dia, com alta de 6,4%. O papel caiu muito nas últimas semanas e agora está se recuperando.
Também chamou atenção ontem um movimento forte de compra de ações preferenciais da Tractebel (ex-Gerasul). Terceiro papel mais negociado do dia, ele subiu 3,4% e movimentou R$ 34,623 milhões. Segundo um operador, houve uma forte compra de 10,2 bilhões de ações da empresa por uma corretora carioca.

Juros
No mercado futuro, as projeções para os juros no curto prazo caíram. Os contratos que concentram o maior número de negócios, com vencimento em janeiro de 2003, tiveram pequena variação - passaram de 25,09% anteontem para 25,12% ontem.
Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira, caíram apenas 1,45% ontem.
(ANA PAULA RAGAZZI)


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