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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa fecha com baixa de 0,14%; durante o dia chegou a se desvalorizar em 2,57%; C-Bond cai 1,45%
Bovespa segue EUA e se recupera no final
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou durante todo o período de negociações o comportamento das Bolsas nos Estados Unidos ontem.
O Ibovespa, que reúne as 57
ações mais negociadas do pregão
paulista, fechou com leve baixa de
0,14%. Durante o dia, porém, o índice chegou a cair 2,57%. O giro
financeiro foi bastante reduzido,
de R$ 454,504 milhões.
Pela manhã, o início das negociações foi bastante tenso, com o
mercado repercutindo o nervosismo mundial após o anúncio de
fraude contábil cometida pela
WorldCom. A empresa norte-americana, do setor de telecomunicações, é a controladora da Embratel.
As Bolsas norte-americanas tiveram forte nervosismo na abertura, mas ao final do dia se recuperaram das perdas. O índice
Dow Jones da Bolsa de Nova York
caiu 0,07%, e a Nasdaq subiu
0,38%.
As ações preferenciais e ordinárias da Embratel lideraram as baixas do Ibovespa -caíram 25,5%
e 16,6%, respectivamente.
O dia foi de prejuízos para as
empresas de telecomunicações.
Segundo analistas, investidores
venderam ações desse setor em
busca de papéis de empresas consideradas como mais seguras, como VCP PN (+4%) e Souza Cruz
ON (+4,1%).
O bom desempenho dos papéis
da Petrobras, mais uma vez, colaborou para um melhor fechamento do índice. A ação preferencial liderou as valorizações do dia,
com alta de 6,4%. O papel caiu
muito nas últimas semanas e agora está se recuperando.
Também chamou atenção ontem um movimento forte de compra de ações preferenciais da
Tractebel (ex-Gerasul). Terceiro
papel mais negociado do dia, ele
subiu 3,4% e movimentou R$
34,623 milhões. Segundo um operador, houve uma forte compra
de 10,2 bilhões de ações da empresa por uma corretora carioca.
Juros
No mercado futuro, as projeções para os juros no curto prazo caíram. Os contratos que concentram o maior número de negócios, com vencimento em janeiro
de 2003, tiveram pequena variação - passaram de 25,09% anteontem para 25,12% ontem.
Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira, caíram apenas
1,45% ontem. (ANA PAULA RAGAZZI)
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