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Defesa diz que parecer é baseado "em ilações"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado de Paulo Baltazar e Sandro Martins, José
Eduardo de Alckmin, disse
que o parecer da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional é baseado em ilações.
Ele entrou com recurso
administrativo contra a decisão do ministro Guido Mantega (Fazenda), pedindo que
desfaça a demissão ou que
submeta o caso ao presidente Lula. "O presidente é hierarquicamente superior ao
ministro. É o presidente
quem pode demitir ou não",
disse Alckmin.
O advogado negou que
seus clientes tenham atuado
na Martins Carneiro Consultoria concomitantemente ao
trabalho dos dois na Receita
Federal.
"Sempre quem atendeu os
clientes era quem estava fora
da Receita", disse.
Em relação às acusações
de "venda de legislação", ele
afirmou que nunca seus
clientes praticaram tráfico
de influência. Disse que em
nenhum momento, nem
quando estavam na ativa ou
quando afastados do fisco
prestando consultoria, Baltazar e Martins trataram dos
interesses de seus clientes
dentro da Receita.
"Não há uma só testemunha dentro da Receita que
confirme ter recebido pressão ou sofrido influência de
Paulo ou de Sandro para produzir pareceres ou atos administrativos em favor de
seus clientes", afirmou José
Eduardo de Alckmin.
Ilação
Questionado sobre as sucessivas seqüências entre a
contratação da Martins Carneiro, alterações nas regras
tributárias em favor dos
clientes dos dois auditores e
os conseqüentes pagamentos à dupla pelos serviços
prestados, Alckmin afirmou:
"É uma bela ilação. Um estava fora da Receita, o outro
dentro. Mas tem que provar
a ilação".
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