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EUA terão crise por 18 meses, diz executivo
DA BLOOMBERG
A crise mundial do crédito
vai desacelerar a atividade do
setor de construção e o crescimento econômico dos Estados Unidos por pelo menos
mais 18 meses, disse ontem
Dan DiMicco, principal executivo da Nucor Corp.
"Ainda não vimos o pior do
impacto sobre a economia",
disse em Nova York o principal executivo da maior produtora de aço dos Estados
Unidos. "O impacto dos controles de crédito mais restritivos está apenas começando
a afetar as pessoas."
A crise do crédito já gerou
quase US$ 400 bilhões em
baixas contábeis para os
maiores bancos comerciais e
de investimentos do mundo
nos últimos 12 meses.
Apesar de a crise ter-se originado nos EUA, ela é um fenômeno mundial que vai durar até 2009 pelo menos, disse DiMicco.
"Depois disso, quem sabe?", disse DiMicco. "Há dois
lados: um que diz que estamos em recessão e outro que
diz que estamos próximos de
uma recessão. Não ouvimos
ninguém dizendo que estamos nos encaminhando para
uma recuperação."
Ontem, o Federal Reserve
(Fed, o banco central dos
EUA) disse que as "condições restritivas de crédito"
reduzirão o crescimento econômico nos próximos trimestres. Kenneth Chenault,
principal executivo da American Express Co., afirmou
que os indicadores do mercado de crédito se deterioraram para além das expectativas da empresa.
A Nucor produz 22 milhões de toneladas de aços
planos e longos por ano a
partir de usinas instaladas
em Estados como Luisiana,
Ohio e Texas.
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