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Importação cai 30% no semestre
da Sucursal de Brasília
A importação de produtos argentinos por parte do Brasil caiu
30% no primeiro semestre deste
ano em relação ao mesmo período do ano passado. As maiores quedas foram para automóveis (53,1%), veículos de carga
(68%) e autopeças (21,3%).
Considerando todas as importações feitas pelo Brasil, a queda
foi menor, de 17,08%.
Os dados foram divulgados
ontem pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Mário
Marconini.
Ele disse que, de janeiro a junho deste ano, o saldo comercial entre Brasil e Argentina foi
um superávit de US$ 300 milhões favorável aos brasileiros.
"O Brasil teve déficit por cinco
anos", afirmou, ao declarar que
as medidas protecionistas adotadas pelos argentinos "são inaceitáveis" e "ferem os pilares do
Mercosul". Segundo ele, "isso
nos preocupa porque (as medidas) não se justificam".
Essas medidas, disse ele, estão
relacionadas com o fim do regime de adequação entre a Argentina e o Brasil, que acabou em
janeiro. Por esse regime, cada
país fixou alíquotas para importação de alguns produtos.
Com o fim do regime de adequação, as tarifas de importação
foram zeradas. É o caso, por
exemplo, dos produtos de linha
branca (fogão e geladeira), calçados, petroquímicos e químicos e têxteis.
Em todos esses casos, disse
ele, não houve uma invasão de
produtos brasileiros na Argentina. "Os dados mostram que não
houve uma invasão. Não há motivos para esse tipo de medida
(protecionista)", afirmou.
Marconini disse que os dados
preliminares indicam superávit
da balança comercial do Brasil
em julho.
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