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BANCOS
Máxi favorece o resultado global
BB lucra R$ 574 mi de janeiro a junho
da Sucursal de Brasília
A desvalorização cambial salvou o balanço do Banco do Brasil
no primeiro semestre, transformando um resultado negativo de
R$ 926,2 milhões na principal atividade do banco, a intermediação
financeira, em um lucro global de
R$ 574,2 milhões no período.
A intermediação financeira teve
resultado negativo devido a uma
provisão (dinheiro que fica separado para cobrir possíveis perdas)
de R$ 1,688 bilhão para créditos
de grandes agricultores.
A desvalorização do real, ocorrida em janeiro, compensou essas
perdas porque provocou a valorização de créditos e investimentos
que o BB tem em coligadas e subsidiárias presentes no exterior.
A receita de participações e coligadas somou R$ 2,923 bilhões no
primeiro semestre, contra R$ 256
milhões no mesmo período de 98.
Gil Aurélio Garcia, contador do
BB, negou que a desvalorização
tenha livrado o BB de um prejuízo. Segundo ele, o banco só fez a
provisão de R$ 1,688 bilhão, que
gerou o resultado negativo na intermediação financeira, porque
havia obtido receitas extras com a
desvalorização do real.
Ele argumentou que, se não tivesse havido a desvalorização, o
BB não estaria obrigado a fazer a
provisão para cobrir perdas com
a agricultura -e a intermediação
financeira teria um resultado positivo perto de R$ 1 bilhão. "Foi
uma postura conservadora."
A rentabilidade do BB no semestre equivale a 16,97% do patrimônio líquido (dinheiro investido no banco pelo Tesouro Nacional e demais acionistas). O patrimônio líquido fechou em R$
7,044 bilhões em 30 de junho.
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