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Demanda brasileira cai, e GM argentina paralisa produção
ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES
A General Motors argentina
irá suspender a produção de
veículos de sua fábrica de Rosário, na última semana de outubro, devido à queda na demanda de exportações, principalmente do Brasil.
A fábrica, que tem produção
estimada em 120 mil veículos
para este ano, fabrica o Corsa e
também o Gran Vitara, da Suzuki, e vende quase metade de
sua produção ao país vizinho.
Do total da produção, 60%
dos automóveis são exportados, 80% deles para o Brasil,
que é o principal comprador
também de outras empresas
automotivas argentinas.
A paralisação da empresa seria o primeiro efeito concreto
da crise internacional sobre a
indústria local.
"Decidimos parar a produção
na semana de 27 a 31 de outubro para nos ajustarmos aos
novos níveis de crescimento",
afirmou Bernardo García, um
diretor da empresa, à imprensa
local.
"Trata-se de uma previsão
para um cenário com crescimento mais moderado. Mas
continuamos sendo otimistas."
Um representante dos trabalhadores da empresa disse que
a GM alegou queda nas vendas
ao exterior e também na Argentina para justificar a paralisação das atividades.
Segundo o líder sindical, a
medida também seria aplicada
na GM brasileira. Procurada, a
GM do Brasil não quis comentar o caso.
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