DA REPORTAGEM LOCAL

O empresariado brasileiro apóia a realização da reforma tributária, porém é contra alguns itens do projeto, como a manutenção dos benefícios de impostos portuários. "Queremos uma reforma que acabe com a guerra fiscal e com a competição desleal. Esses benefícios não faziam parte do relatório, foram incluídos há três dias", disse ontem Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), após a reunião bimestral do conselho superior estratégico da entidade.
Estiveram presentes ao encontro cerca de 35 empresários de todos os setores, entre eles Fábio Barbosa, presidente do Santander no Brasil e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Roger Agnelli, presidente da Vale, e Luiza Helena Trajano, superintendente do Magazine Luiza.
Segundo Skaf, os executivos querem ainda que seja incluída uma proibição à criação de novas taxas por medida provisória e que haja maior transparência na explicitação dos impostos cobrados do consumidor.
"A sociedade deseja a redução da carga tributária do país e que por conseguinte sejam cortados os gastos públicos. É preferível aguardar mais uns dias para acomodar todas as questões a aprovar na pressa um projeto que não seja satisfatório", declarou o presidente da Fiesp. (DENYSE GODOY)


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