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Oposição promete ação no STF contra MP
LARISSA GUIMARÃES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Integrantes da oposição
afirmaram ontem que irão
questionar no STF (Supremo Tribunal Federal), já na
segunda, a medida provisória
452, que possibilita a destinação de mais de R$ 14,2 bilhões ao fundo soberano em
2009 e que permite a emissão de títulos públicos para
compor o seu patrimônio.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ),
disse que seu partido e o
PSDB entrarão com uma
Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) logo após
seus advogados analisarem o
texto da MP, publicado no
"Diário Oficial" da União.
Na semana passada, a oposição barrou o projeto que
reservava recursos para o
fundo em 2009, alegando
que o governo não poderia tirar verbas do Orçamento para financiar gastos sem autorização legislativa às vésperas da eleição de 2010. Por
conta disso, o governo recorreu à medida provisória.
"O governo usou um outro
mecanismo para tentar gerar
lastro para o fundo soberano,
que é a mudança da lei autorizando novas fontes de financiamento para o fundo e
a emissão de dívida, o que é
gravíssimo", criticou Maia.
"Emissão de dívida tem
que ter previsão orçamentária. Isso no mínimo é burlar a
decisão do Congresso", disse.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a MP desrespeita e "tira poder" do Congresso.
"O Congresso não manifestou interesse nisso, e o governo mesmo assim fez uma
MP desse tipo. Mas vamos
contestar isso com toda a
força no Supremo", afirmou.
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