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Desemprego atinge segmento mais pobre
da Reportagem Local
"Os pobres, os menos escolarizados, os sem experiência profissional e as trabalhadoras mulheres
são os mais afetados (pela crise)",
concluem os autores do estudo encomendado pelas Nações Unidas
sobre o efeito social da crise.
O documento constata que "a
carga da crise tende a ser distribuída de modo desigual". E o problema do desemprego, de todos os
efeitos perversos da crise, tende a
ser o de mais longo tempo para ser
revertido, segundo a análise dos
programas de ajuste do FMI.
No caso específico da Coréia, o
desemprego aumentou 166% de
1997 para 1998. Mas os malefícios
foram ainda mais graves para alguns segmentos da população:
cresceu 213% entre os trabalhadores que só cursaram o ensino básico e 265% entre as pessoas com 50
anos ou mais de idade. O trabalho
formal foi o mais afetado também:
10% das vagas foram cortadas. Os
assalariados informais também
perderam 5,6% dos postos de trabalho. As repercussões da crise no
mercado de trabalho coreano são
importantes porque podem se reproduzir no Brasil -uma vez que
a mesma tendência, ainda que em
menor grau, existe no país.
(JRT)
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