São Paulo, domingo, 28 de março de 2004 |
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PAINEL S.A. Agenda Legislativa A CNI lança na terça a Agenda Legislativa, com as principais propostas do setor produtivo, que deverão ser monitoradas, com lupa, no Congresso Nacional. Armando Monteiro (CNI) convidou os presidentes da Câmara, João Paulo Cunha, e do Senado, José Sarney. Cenários O conselho político da Ação Empresarial reúne-se hoje e amanhã para discutir os cenários políticos e econômicos do país, a reforma tributária e o PIS-Cofins. O encontro servirá também para definir as prioridades de ação político-empresarial para 2004/2005. Cobrança O governo deve R$ 580 milhões ao setor da construção pesada. São R$ 261 milhões referentes a 2002 e R$ 319 milhões de 2003. Luiz Fernando Santos Reis (Sinicon) encaminha nesta semana carta a Alfredo Pereira do Nascimento (Transportes) em que cobra a conta. A idéia é pôr um ponto final nas dívidas. Comunicação digital Os principais escritórios de advocacia participam em Brasília, na terça, do 5º Telejur, para discutir a regulamentação proposta pela Anatel para o serviço de comunicação digital. Em órbita A Hispamar, que tem como sócios a Telemar e a espanhola Hispasat, lança em julho o satélite Amazonas. O investimento é de R$ 1 bilhão. O satélite será o maior da América Latina e vai oferecer cobertura para Estados Unidos, Europa e África. Refrigeradores A Brastemp acaba de desenvolver uma linha de refrigeradores, com investimento de US$ 20 milhões, o maior já realizado pela empresa. Os novos produtos serão para exportações. Turismo João Motta Pinto (Icep Portugal) assume, no dia 1º de abril, a presidência da Comissão Européia de Turismo para a América Latina, para mandato de dois anos, no cargo até agora ocupado por Vicent Toulotte (Maison de la France). E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Compulsório
O Banco do Povo da China
(banco central) anunciou na semana passada um aumento dos
depósitos compulsórios das instituições financeiras, de 7% para
7,5%. O objetivo, segundo o "Financial Times", é conter o ritmo
do crescimento "desenfreado"
dos empréstimos pelos bancos.
"A diferença em relação ao Brasil é que, aqui, o governo federal
quer que o volume de empréstimo cresça, apesar do depósito
compulsório de 80%", ironiza o
economista-chefe da Febraban,
Roberto Luis Troster. Dessa
obrigação, diz, as instituições
têm que depositar 45% no Banco Central e destinar 25% dos
depósitos para o crédito rural,
8% para títulos públicos e 2%
para o microcrédito. "Com essa
obrigação, não sobra dinheiro
para emprestar", avalia. |
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