|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO FINANCEIRO
Bolsa, que chegou a subir 1,8%, fechou praticamente estável, devido a temor de ataques terroristas
Juros futuros caem com dados de inflação
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado se animou com a divulgação do IPCA-15, que veio
abaixo do esperado. O resultado
foi a queda das taxas futuras de juros. O número de contratos DI,
que acompanham a oscilação dos
juros, negociados na BM&F mais
que dobrou, ficando em 793 mil.
Os dados divulgados pelo IBGE
mostraram uma pressão inflacionária menor, o que pode resultar
em juros mais baixos no futuro. A
queda das taxas dos contratos DI
foi generalizada. No DI com resgate em janeiro, o mais negociado, a taxa caiu de 15,48% para
15,41%. No contrato com prazo
de vencimento em um ano, a taxa
recuou de 15,63% para 15,55%.
A projeção do mercado ainda é
de que a Selic (taxa básica de juros, que está em 16% anuais) caia
0,25 ponto percentual na reunião
do Copom do próximo mês.
Nos outros segmentos do mercado, as preocupações com o terrorismo afetaram o final dos negócios de ontem, minando o bom
humor dos investidores devido
aos dados de inflação. A Bovespa,
após chegar a subir 1,83%, fechou
com leve recuo de 0,03%.
O movimento negativo começou pelo mercado de títulos da dívida de emergentes, após as notícias de que carros-bomba provocaram explosões em Damasco, na
Síria. Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira, fecharam em queda
de 0,93%, a US$ 0,9263. O risco-país brasileiro registrava alta de
3,98% às 19h30, para 626 pontos.
Na Bovespa, os investidores
operaram à espera da decisão da
Justiça dos EUA sobre a venda da
Embratel, que não foi anunciada
até o fechamento do mercado. A
ação ON da Embratel caiu 2,7%.
A ação PN da AmBev PN foi
destaque positivo no pregão, registrando valorização de 5,96%. A
alta foi impulsionada pela informação de que o Merrill Lynch elevou a recomendação para as
ações da empresa.
O papel ON da CCR Rodovias
teve forte alta de 6,6%. Ontem a
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aprovou registro de
emissão de ações pela empresa,
que pode chegar a R$ 370 milhões
em papéis ON.
A Thomson Financial divulgou
relatório mostrando que a indústria de fundos da América Latina
encerrou o 1º trimestre com aumento de US$ 15,96 bilhões em
seu patrimônio, atingindo US$
238,59 bilhões. A captação dos
fundos brasileiros e mexicanos no
período sustentaram o resultado
positivo.
(FABRICIO VIEIRA)
Texto Anterior: Preços: Inflação pelo IPCA-15 recua para 0,21% Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice
|