DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) revisou para cima as projeções para o desempenho da economia brasileira neste ano. Para a instituição, há sinais de recuperação que indicam que o país crescerá 3,7%, impulsionado principalmente por uma expansão de 5% da atividade industrial.
No fim do ano passado, a CNI projetava, para 2006, crescimento de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) e de 4,2% para a indústria.
Na avaliação da CNI, o aumento da demanda interna, impulsionada pela queda dos juros e pela elevação da renda, empurrará a expansão neste ano. A CNI estima que o consumo das famílias aumentará 4,5%, acima dos 3,2% previstos. Em 2005, foi o desempenho das exportações que respondeu por boa parte do crescimento de 2,3% da economia.
A redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que foi de 9% para 8,15% ao ano, em março, e a expectativa de maior dinamismo da atividade industrial estimularão os investimentos das empresas, segundo informe divulgado ontem. Por isso, a CNI espera que os investimentos no país subam 8,2%. A estimativa era de que os investimentos teriam um acréscimo de 6,5%.
A CNI também revisou as estimativas para a balança comercial: agora prevê importações de US$ 89 bilhões e exportações de US$ 130 bilhões, resultando em superávit de US$ 41 bilhões.


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