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Mercado Aberto
@ - guilherme.barros@uol.com.br
Abimaq critica encomendas da Petrobras
Em carta enviada à Petrobras, a Abimaq (associação da
indústria de máquinas e equipamentos) encaminhou protesto contra o fato de a companhia ter encomendado 14 embarcações de apoio, no valor de
US$ 500 milhões, com conteúdo nacional zero.
A Abimaq argumenta que a
encomenda da Petrobras contraria diretrizes do governo Lula, definidas no Promimp (programa de incentivo à indústria), de que os investimentos
na área naval sejam implementados com a crescente participação da indústria nacional.
A carta foi encaminhada pelo
diretor do conselho de petróleo
e gás da Abimaq, Alberto Crespo, para o gerente da área de
transporte de apoio das plataformas da Petrobras, Ricardo
Albuquerque. Ele defende que
a Petrobras determine aos armadores e estaleiros financiados com verba do Fundo da
Marinha Mercante a contrapartida de que 80% dos gastos
com as embarcações tenham
conteúdo nacional. Os barcos
serão financiados pelo fundo.
O gerente executivo da área
de exploração e produção da
Petrobras, Erardo Barbosa, diz
que a Abimaq tem razão ao defender a necessidade de aumentar o conteúdo nacional
das embarcações, mas, segundo
ele, os equipamentos e as peças
só estão sendo importados porque não tem quem os fabrique
no Brasil.
De acordo com Barbosa, poucos são os fabricantes que produzem esses equipamentos para embarcações de apoio, e é
por isso que é necessário trazê-los de fora do país. Ele afirmou,
ainda, que não é a Petrobras
que constrói essas embarcações, mas empresas contratadas por ela.
Segundo Barbosa, a Petrobras tem, nos últimos anos,
apoiado bastante a indústria
nacional. Ele disse que 22 embarcações já foram remodeladas ou reformuladas no Brasil,
e as 14 que foram motivo de
protesto da Abimaq também
serão construídas no país, embora com equipamentos e peças importadas. De acordo com
ele, foi a Petrobras, por meio
dessas encomendas, que reabriu oito estaleiros no país.
Volkswagen atinge 1 milhão de Total Flex
A Volkswagen vai comemorar, na quarta, 1 milhão
de veículos Total Flex comercializados no Brasil.
Desde 2003, quando a
montadora lançou a tecnologia, as vendas da indústria
nacional de veículos flex superaram 3 milhões de unidades. A empresa lidera o
segmento com 31,5% do
mercado.
O primeiro modelo flex do
país foi o Gol, que também é
o mais vendido do mercado,
com aproximadamente 445
mil unidades em quatro
anos de Total Flex.
A empresa tem recebido
comitivas de para conhecer
a produção e a tecnologia.
"Isso despertou o interesse
de muitos países que estão
buscando alternativas ao petróleo", diz Thomas
Schmall, presidente da
Volkswagen.
INVESTIMENTO
O grupo Agecom do Brasil, especializado em óleos minerais básicos e derivados de petróleo, e produtor de lubrificantes, investirá cerca de R$ 17 milhões em sua planta em
Iperó, no interior de São Paulo. A idéia, segundo Pedro Augusto Guerra, presidente do grupo Agecom do Brasil, é adquirir novas tecnologias e aumentar a capacidade produtiva,
que passará das atuais 50 mil toneladas ao ano para 75 mil
toneladas ao ano. A fábrica de Iperó também é responsável
pela linha Vorax, que acaba de ser ampliada pela Agecom e
receberá novas formulações. Com o investimento, a planta
também está sendo preparada para receber uma marca que
passará a produzir seus lubrificantes no Estado de São Paulo. "Em breve será fechado o contrato por dez anos. Será
uma grande marca internacional", afirma Guerra.
DINÂMICA
O Instituto de Economia
da Unicamp e a Caixa Econômica Federal lançarão o
livro "Regulação bancária e
dinâmica financeira: evolução e perspectivas a partir
dos Acordos de Basiléia", organizado por Ana Rosa Ribeiro de Mendonça e Rogério P. de Andrade.
ETANOL
Juan Quirós (Apex) participará do Fórum das Américas, no dia 30, em Nova Iorque. Como o tema central
envolve o impacto das mudanças climáticas sobre a
economia global, o etanol
estará em alta e a busca por
investimentos será um dos
principais pontos da agenda.
PATRIMÔNIO
O grupo Global prevê fechar 2007 com um aumento
de mais de 30% no patrimônio administrado por seus
fundos de investimento,
passando dos atuais R$ 2,3
bilhões para cerca de R$ 3
bilhões. O grupo tem origem
na Globalvest Asset Management.
ANIVERSÁRIO
Para a comemoração dos
40 anos, que o Banco Fator
completa neste ano, Manoel
Horacio Francisco da Silva,
o presidente da instituição,
afirmou que o banco vai dar
de presente para cada um
dos funcionários um PGBL
(Plano Gerador de Benefício
Livre).
AGENDA DO GÁS
O governo Serra promove
na quinta a Agenda do Gás
para São Paulo. Será um
workshop envolvendo autoridades estaduais, empresários e dirigentes e representantes da Aneel, Petrobras e
ANP. O objetivo é debater o
cenário atual para o gás natural e energia elétrica. A
idéia da secretária de Energia de SP, Dilma Pena, é discutir propostas para inserção de São Paulo nas novas
fontes de ofertas de gás natural provenientes da Bacia
de Santos, bem como identificar os gargalos e oportunidades para o setor. Ao final
do encontro, será divulgado
um documento.
REEDIÇÃO
A rede Novotel vai reabrir
seu primeiro empreendimento, o Novotel São Paulo
Morumbi, no fim do ano e
terá investimentos de R$ 22
milhões. A rede confirmou
sua entrada no mercado do
Rio, em 2008. Também haverá ampliação internacional com a assinatura de novos contratos, em Lima (Peru) e em Buenos Aires (Argentina), com investimentos de US$ 21,8 milhões.
MOCHILA
O STB (Student Travel
Bureau) terá quatro novas
lojas em Brasília, Caxias do
Sul, Niterói e Sorocaba.
com ISABELLE MOREIRA e JOANA CUNHA
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