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SEM TROCA
BNDES não muda modo de atuar com Coutinho, afirma ministro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Durou dez minutos a cerimônia de posse do novo presidente do BNDES, Luciano
Coutinho, ontem no Ministério do Desenvolvimento,
que não deu uma palavra. Na
semana que vem, haverá a
transmissão de cargo na sede
do banco, no Rio de Janeiro.
Em breve discurso, o ministro Miguel Jorge elogiou a
experiência de Coutinho e
agradeceu Demian Fiocca,
que deixa o comando do banco. "Os números que o
BNDES apresentou são impressionantes. Por isso, o
professor Coutinho tem a
responsabilidade aumentada. Sua experiência trará
contribuição importante."
O governo estima que o
BNDES deve desembolsar
entre R$ 58 bilhões e R$ 61
bilhões neste ano. Em 2006,
foram desembolsados R$
52,3 bilhões. Nos últimos 12
meses, até março, o banco
bateu o recorde com um total
de R$ 55 bilhões.
Para Jorge, o BNDES vai
ter um papel fundamental e
decisivo no PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento). Além de Jorge e de Fiocca, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, participou da cerimônia com
técnicos do ministério.
Segundo Bernardo, a política do banco não deverá mudar com a troca de comando.
"Coutinho tem grande experiência em desenvolvimento
econômico e, claro, vai imprimir seu próprio ritmo e
estilo, mas a política não vai
mudar. A avaliação do governo e da sociedade é que o
banco vai bem", afirmou.
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