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Confiança da indústria vai ao maior nível desde 2004
Pesquisa da FGV mostra melhora da perspectiva do setor industrial em abril
Sem ajuste sazonal, índice que mede a confiança do empresário fabril atingiu
mais alto patamar da série histórica, iniciada em 1995
DA FOLHA ONLINE
A confiança da indústria na
economia brasileira manteve a
trajetória de alta e atingiu, entre março e abril, seu maior nível desde outubro de 2004.
Sem ajuste sazonal, é o maior
nível da série histórica iniciada
em abril de 1995, indica a FGV
(Fundação Getulio Vargas),
responsável pela pesquisa.
Segundo a pesquisa, divulgada ontem, o ICI (Índice de Confiança da Indústria) elevou-se
em 3,9% entre março e abril de
2007, passando de 116,2 para
120,7, sem o ajuste sazonal.
"Com ajuste, o ICI de abril, de
116,8, é o maior desde outubro
de 2004 (119,3)", informou a
FGV em comunicado. O ICI é
um indicador que utiliza para
cálculo uma escala que vai de 0
a 200 pontos.
O resultado, segundo a FGV,
mostra que a indústria de
transformação iniciou o segundo trimestre do ano aquecida e
com boas perspectivas para os
próximos meses. Entre março e
abril, o Índice da Situação Atual
foi de 121,5 para 124,4, enquanto o Índice de Expectativas se
elevou de 110,8 para 117.
De acordo com o levantamento, entre as perguntas do
índice de confiança relacionadas ao presente, o maior avanço
ocorreu na avaliação feita a respeito do nível da demanda global. Entre março e abril, a proporção de empresas que avaliam o nível atual de demanda
como forte aumentou de 27%
para 28%; a parcela das que o
avaliam como fraco diminuiu
de 10% para 5%.
As previsões mais favoráveis
são relativas à situação dos negócios. Das empresas consultadas, 61% prevêem melhora nos
próximos seis meses e apenas
3% esperam piora. Em março,
tais parcelas eram, respectivamente, de 58% e 5%.
Para a coleta de dados, a FGV
ouviu mil empresas entre os
dias 2 e 25 de abril.
O resultado da pesquisa da
FGV aparece em linha com levantamento da Serasa divulgado nesta semana, segundo o
qual a expectativa de faturamento e lucro dos empresários
para este segundo trimestre é a
melhor desde 2005. Estudo feito com empresários de vários
setores, a análise da Serasa revela que o comércio é quem está mais otimista.
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