São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

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PREGÃO

Negociação de contratos de petróleo deve ter início após a venda da Bolsa do Rio
A Bolsa do Rio deverá começar a negociar contratos futuros na área de petróleo após sua venda, neste mês, à BM&F (Bolsa de Mercadoria e Futuros) por R$ 36,5 milhões.
A Bolsa do Rio já havia deixado de negociar ações em 2000. O Sisbex -seu sistema eletrônico de negociação de títulos públicos e câmbio à vista- será transferido para a BM&F, em São Paulo.
De acordo com o presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, a intenção é negociar contratos futuros de derivados de petróleo. Segundo ele, já houve conversa preliminar com a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
"Imaginamos que há potenciais participantes desse mercado. Temos 240 distribuidoras de combustíveis", disse.
O mercado futuro de derivados de petróleo poderá diminuir o efeito para o consumidor e para a inflação dos reajustes livres de preços dos combustíveis pela Petrobras. Com a abertura do mercado de distribuição, a estatal deixou de ter seus preços controlados pelo governo e tem liberdade de reajustá-los.
As distribuidoras que compram combustíveis das refinarias da Petrobras poderiam fazer um "hedge" (proteção) negociando contratos futuros contra as mudanças de preços da estatal. A idéia se alinha com os estudos da companhia em realizar reajustes mais frequentes. A regra atual da Petrobras estabelece mudanças de preços num prazo mínimo de 15 dias.
A BM&F estuda ainda que a Bolsa do Rio tenha um mercado futuro da energia elétrica negociada no MAE (Mercado Atacadista de Energia). Com isso, o Rio concentraria o mercado futuro do setor de energia.
"Estamos prontos para lançar os contratos futuros de energia elétrica. Depende da regulamentação do MAE", disse. (DA FOLHA ONLINE, NO RIO)

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