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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa sobe 0,98%, mas gira apenas R$ 334,19 mi; dólar termina o dia com leve alta de 0,16%
Feriado nos Estados Unidos esvazia negócios
DA REPORTAGEM LOCAL
O feriado nos Estados Unidos impactou negativamente o volume de negócios nos mercados nacionais.
Não havia a sinalização das Bolsas norte-americanas ou a cotação dos C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira, que costumam
ser utilizados como desculpa para a depressão ou o ânimo dos investidores.
Com a falta de direção e de notícias fortes, as oscilações foram pequenas. O dólar encerrou o dia cotado a R$ 2,526, em alta de 0,16%.
A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 0,98%, para 12.698 pontos.
O giro financeiro foi pequeno, de R$ 334,19 milhões.
O pregão também foi afetado porque, com o feriado, não são
realizadas operações de arbitragem entre ações e ADRs (American Depositary Receipts).
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os juros também tiveram pequena oscilação. Os contratos para janeiro, os mais negociados, fecharam estáveis,
projetando taxa de 18,92%.
Os negócios estavam tão esvaziados que o mercado nem repercutiu o resultado de pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais deste ano.
Pesquisa CNT/Sensus apontou a liderança do pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, com 40,1% das intenções de voto.
Em segundo lugar estão tecnicamente empatados Anthony Garotinho (PSB), com 16,5%, e José
Serra (PSDB), com 13,3%.
Os números são semelhantes
aos de pesquisas recentemente divulgadas. E, agora, o mercado
acredita que, com o início da propaganda eleitoral pela televisão e
a escolha de Rita Camata para
compor sua chapa, Serra conseguirá decolar nas pesquisas.
O resultado da balança comercial -superávit acumulado de
US$ 1,740 bilhão no ano, até 26
deste mês- foi bem recebido.
Esta é uma semana atípica para
o mercado, com o feriado de ontem nos EUA e o de Corpus Christi na quinta-feira no Brasil.
Mas, apesar da apatia de ontem,
a semana deverá ser agitada. Para
hoje está prevista a divulgação
dos indicadores de inflação -
IPC-Fipe, IGP-M e IPCA. Amanhã, o Copom (Comitê de Política
Monetária) do Banco Central divulga a ata que explica a apertada
decisão, por 5 votos a 3, de manter
as taxas de juros brasileiras inalteradas na semana passada.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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