São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Safra encerrada
Terminou a safra de arroz. O volume nacional produzido previsto é de 11 milhões de toneladas. O analista Romeu Fiod diz que esse número deve ser visto com precaução. As inundações ocorridas no final de colheita devem ter provocado quebra de produtividade.

Também no Uruguai
Assim como o Brasil, a Argentina e o Uruguai também tiveram quebra de produção devido às chuvas. Uruguaios e argentinos ainda não começaram a colocar arroz no mercado brasileiro, o que deverá ocorrer a partir de julho, diz Fiod.

Mercado em alta
A saca de arroz em casca já chega a R$ 17,50 no Rio Grande do Sul e, se subir mais um pouco, forçará o governo a colocar estoques reguladores no mercado. Ficou acertado que o governo colocará arroz em leilão no Rio Grande do Sul quando o preço da saca em casca estiver em R$ 18 ou mais.

Varejo relutante
A alta de preços do arroz no campo já chega aos supermercados. O varejo está relutante em aceitar os novos preços. Aos poucos, no entanto, começa a repor os estoques nos novos patamares. Os volumes negociados são pequenos, diz Fiod.

Mais CPR
Os negócios realizados pelo BB com Cédula do Produtor Rural (CPR) somam R$ 372 milhões neste ano, 25% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado. Os segmentos de café, de boi e de soja foram responsáveis por 54% dessas emissões de CPR. Os Estados que mais utilizaram o papel avalizado pelo BB foram MG, MT, PR, RS e SP.

Manjericão salva pau-rosa
Estudo do agrônomo Nilson Maia, do Instituto Agronômico, mostra que o manjericão produz um óleo essencial na fabricação de perfumes. Atualmente, esse óleo é extraído do pau-rosa, uma árvore em extinção encontrada na região amazônica.

No Canadá
A descoberta, que será apresentada em um congresso no Canadá, em agosto, poderá, ao mesmo tempo, servir de proteção ao ambiente e aumentar a renda dos produtores. O agricultor que se dedicar à produção de manjericão, e tiver uma destilaria, poderá gerar US$ 2.000 por hectare.

Ainda em alta
Os preços recebidos pelos produtores paulistas subiram 0,95% na terceira quadrissemana deste mês. Na segunda, os preços já haviam subido 1,91%. Apesar dessas altas, os valores médios praticados atualmente ainda são bem inferiores aos do final de 2001, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola.

Poucas quedas
Nelson Martin, coordenador da pesquisa, diz que foram registradas poucas reduções de preços na semana. Entre elas, café, cana-de-açúcar, feijão e boi. Entre as altas, se destacam arroz, milho e soja.

Brasil na carne
Pela primeira vez o International Meat Secretariat tem um latino-americano no quadro de direção. João Carlos Meirelles, secretário de Agricultura de São Paulo, foi eleito ontem vice-presidente do conselho executivo da entidade.

e-mail: mzafalon@folhasp.com.br



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