São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 2008

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Confiança do consumidor sobe, mas não repõe queda de abril

DA SUCURSAL DO RIO

A confiança do consumidor reagiu e subiu 2% em maio, mas não se recuperou ainda do tombo sofrido em abril, quando caiu 7%. A recuperação foi puxada exclusivamente pelas classes de renda mais alta, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Afetada pela alta da inflação dos alimentos e pelo temor do aumento dos juros, as famílias com renda de até R$ 2.100 por mês estão menos otimistas: a confiança nessa faixa caiu 2,6% de abril para maio.
Para Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem de Expectativas do Consumidor da FGV, os dados de maio mostram "uma acomodação" na confiança do consumidor, após a forte queda de abril. A apreensão, diz, é mais evidente nas famílias de baixa renda, que sentem mais no bolso o efeito da alta dos alimentos. Mais endividadas, elas receiam que um aumento nos juros deteriore suas finanças no futuro.
O índice médio de confiança do consumidor ficou em 114,6 em maio -acima dos 112,4 de abril, mas longe dos 120,8 registrados em março.
(PEDRO SOARES)


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