São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 2008

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Historiadores destoam da "euforia" econômica do governo

DA SUCURSAL DO RIO

Logo depois dos pronunciamentos dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil) no Fórum Nacional, repletos de elogios à situação econômica, coube a historiadores e cientistas políticos manifestarem uma postura crítica em relação às perspectivas futuras.
Numa referência à apresentação da ministra, com detalhes sobre as obras do PAC, o antropólogo Roberto da Matta disse que a elite política não dá espaço para críticas: "Durante a vida inteira esperei a esquerda chegar ao poder para ver o Brasil mudar. A esquerda chegou ao poder e o país não mudou".
O historiador Jaime Pinsky criticou o entusiasmo das autoridades federais com as recentes descobertas: "Repetem que seremos grandes produtores de petróleo. A questão é: o petróleo abundante nos tornará uma Suécia ou uma Arábia Saudita?". Já os pesquisadores da PUC Arthur Ituassu e Rodrigo de Almeida afirmaram que "o Brasil virou porto seguro para investimentos internacionais, mas também é uma nação das mais violentas do mundo, das mais desiguais do planeta".


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