São Paulo, quinta, 28 de maio de 1998

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Viagem "venderá' as teles

da Sucursal de Brasília

Para evitar que apareçam poucos compradores para as 12 holdings do Sistema Telebrás, o ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros (Comunicações) vai ao exterior conversar diretamente com os potenciais investidores.
"A nossa idéia com a viagem é criar um estímulo adicional. Estamos correndo atrás. Cliente é cliente", disse Pio Borges, vice-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Ele e André Lara Resende, presidente do banco, acompanharão o ministro na viagem de seis dias por Nova York, Paris e Londres.
O objetivo, segundo Borges, é encontrar as empresas que já manifestaram interesse pela Telebrás e "aquelas que ainda não estão totalmente mobilizadas".
Borges disse que as empresas que vencerem a disputa pelas concessões da Telebrás terão de pagar 40% à vista, 30% em um ano e 30% em dois anos.
O juros nesse parcelamento serão semelhantes aos cobrados pelas concessões da banda B da telefonia celular: IGP-DI mais 1% ao ano.
As 12 holdings regionais deverão ser vendidas em três leilões separados, que acontecerão no mesmo dia. O primeiro leilão deverá ser o das três holdings de telefonia fixa e a Embratel, as mais valorizadas no mercado.
Em seguida, deverão vendidas as empresas celulares (banda A) localizadas em regiões mais nobres e depois as celulares menos valorizadas.
As propostas serão abertas na hora e se houver uma pequena diferença entre os dois maiores preços haverá o repique (disputa em viva-voz).



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