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Viagem "venderá' as teles
da Sucursal de Brasília
Para evitar que apareçam
poucos compradores para as
12 holdings do Sistema Telebrás, o ministro Luiz Carlos
Mendonça de Barros (Comunicações) vai ao exterior conversar diretamente com os potenciais investidores.
"A nossa idéia com a viagem
é criar um estímulo adicional.
Estamos correndo atrás. Cliente é cliente", disse Pio Borges,
vice-presidente do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Ele e André Lara Resende,
presidente do banco, acompanharão o ministro na viagem
de seis dias por Nova York, Paris e Londres.
O objetivo, segundo Borges,
é encontrar as empresas que já
manifestaram interesse pela
Telebrás e "aquelas que ainda
não estão totalmente mobilizadas".
Borges disse que as empresas
que vencerem a disputa pelas
concessões da Telebrás terão
de pagar 40% à vista, 30% em
um ano e 30% em dois anos.
O juros nesse parcelamento
serão semelhantes aos cobrados pelas concessões da banda
B da telefonia celular: IGP-DI
mais 1% ao ano.
As 12 holdings regionais deverão ser vendidas em três leilões separados, que acontecerão no mesmo dia. O primeiro
leilão deverá ser o das três holdings de telefonia fixa e a Embratel, as mais valorizadas no
mercado.
Em seguida, deverão vendidas as empresas celulares
(banda A) localizadas em regiões mais nobres e depois as
celulares menos valorizadas.
As propostas serão abertas
na hora e se houver uma pequena diferença entre os dois
maiores preços haverá o repique (disputa em viva-voz).
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