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R$ 3,50 cobrem
do andaime ao
chão de fábrica
DA REPORTAGEM LOCAL
Pedreiros, frentistas de
postos de gasolina e trabalhadores na indústria de calçados são algumas das categorias de trabalhadores que
compõem a maior e mais
barata carteira de seguros de
vida do mercado. Por apenas R$ 3,50 mensais, 660 mil
segurados têm direito a uma
indenização de R$ 7.000, em
média, em caso de morte ou
invalidez permanente.
São os participantes do
PASI (Plano de Amparo Social Imediato), cujos salários
médios não chegam a R$
600. O valor da indenização
contratada representa um
ano de salários e é pago 24
horas após os beneficiários
darem entrada na documentação. "É pouco dinheiro,
mas ameniza os efeitos imediatos da perda do chefe de
família", diz Alaor Silva Júnior, idealizador e atual gestor do produto.
Silva, um corretor de seguros de Belo Horizonte, planejou o PASI em 1988, a pedido da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Minas Gerais. "O
PASI nasceu com 1.250 participantes, mas logo vimos
que teríamos de massificar."
Em agosto daquele ano,
um mês após lançar o projeto-piloto, Silva desenvolveu
um novo formato do produto e ofereceu-o ao Sinduscon
(Sindicato da Indústria de
Construção Civil) de Minas
Gerais, que aprovou a idéia.
Hoje, 12 mil empresas de
16 estados do país têm seus
trabalhadores incluídos no
PASI. O seguro passou a fazer parte das convenções coletivas das indústrias de cerâmica, cimento, de cal e
gesso, eletrificação, mármores e granitos, vestuário, calçados e construção civil.
O produto é modular -
tem a opção de várias coberturas- e é pago pelos empregadores. Por ser extensivo aos familiares, o PASI tem
no total 900 mil segurados.
Ele é garantido pela Mapfre
Seguros, que administra as
reservas financeiras.
(SB)
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