São Paulo, segunda-feira, 28 de junho de 2004

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R$ 3,50 cobrem do andaime ao chão de fábrica

DA REPORTAGEM LOCAL

Pedreiros, frentistas de postos de gasolina e trabalhadores na indústria de calçados são algumas das categorias de trabalhadores que compõem a maior e mais barata carteira de seguros de vida do mercado. Por apenas R$ 3,50 mensais, 660 mil segurados têm direito a uma indenização de R$ 7.000, em média, em caso de morte ou invalidez permanente.
São os participantes do PASI (Plano de Amparo Social Imediato), cujos salários médios não chegam a R$ 600. O valor da indenização contratada representa um ano de salários e é pago 24 horas após os beneficiários darem entrada na documentação. "É pouco dinheiro, mas ameniza os efeitos imediatos da perda do chefe de família", diz Alaor Silva Júnior, idealizador e atual gestor do produto.
Silva, um corretor de seguros de Belo Horizonte, planejou o PASI em 1988, a pedido da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Minas Gerais. "O PASI nasceu com 1.250 participantes, mas logo vimos que teríamos de massificar."
Em agosto daquele ano, um mês após lançar o projeto-piloto, Silva desenvolveu um novo formato do produto e ofereceu-o ao Sinduscon (Sindicato da Indústria de Construção Civil) de Minas Gerais, que aprovou a idéia.
Hoje, 12 mil empresas de 16 estados do país têm seus trabalhadores incluídos no PASI. O seguro passou a fazer parte das convenções coletivas das indústrias de cerâmica, cimento, de cal e gesso, eletrificação, mármores e granitos, vestuário, calçados e construção civil.
O produto é modular - tem a opção de várias coberturas- e é pago pelos empregadores. Por ser extensivo aos familiares, o PASI tem no total 900 mil segurados. Ele é garantido pela Mapfre Seguros, que administra as reservas financeiras. (SB)


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