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Apólice popular vem na conta de luz
DA REPORTAGEM LOCAL
De olho nas classes C e D, algumas seguradoras vêm estabelecendo nos últimos anos parcerias
com concessionárias de energia e
redes de varejo popular para vender seguros residenciais.
Esses acordos resolvem também outro problema, que é a baixa rentabilidade desse tipo de seguro: divulgando-se o produto na
rede de clientes de concessionárias e lojas, ganha-se em escala.
No caso das concessionárias de
energia, os segurados em potencial recebem uma mala direta perguntando se desejam aderir ao
plano. O cliente pode então ir ao
banco pagar um boleto ou concordar via telefone. O valor passa
a ser descontado na conta de luz.
A Ace América Latina, por
exemplo, tem parceria com a Eletropaulo, entre outras 14 empresas do setor no Brasil. Para uma
importância segurada de R$
30.000, a mais contratada, segundo Adriano Romano, diretor comercial, o preço para um pacote
de seguro contra incêndio, de vida e perda de renda é R$ 36 por
ano, ou R$ 3 por mês.
A empresa, que atua nesse segmento no Brasil desde 2001, possui hoje 3 milhões de segurados,
segundo Romano. "No mesmo
período do ano passado, possuíamos cerca de 2 milhões de clientes", diz ele.
A Ace também tem parceria
com as lojas Pernambucanas,
com a Credicard e com a empresa
de telefonia Brasil Telecom, entre
outras. Com a operadora de telefonia celular Claro também tem
um contrato, de seguro para furto
qualificado de celular.
Telefonia
A Mapfre Vera Cruz, também
realiza esse tipo de parcerias e tem
contrato com a Saneago (Saneamento de Goiás S.A), com a Coelba (Companhia de Eletricidade
do Estado da Bahia), com a operadora de telefonia celular Vivo e
com redes varejistas como Colombo, Renner e Riachuelo.
Segundo Roberto de Oliveira,
diretor da área de multiriscos da
seguradora, além da mala direta a
empresa investe em telemarketing -a partir da rede de clientes
dos parceiros- para vender o
produto. "O pacote vendido em
redes de lojas é bem simples: contra incêndio e roubo, e o valor é
descontado do carnê."
(MP)
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