São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON mzafalon@folhasp.com.br RECADO NOS EUA As barreiras impostas sobre o etanol importado pelos EUA são um obstáculo para a expansão mais agressiva do mercado e um caminho para preços mais altos. O recado foi dado, na semana passada, por Eduardo Pereira de Carvalho, da Unica, no Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos. METAS AMBICIOSAS Uma política mais liberal poderia levar não só a metas mais ambiciosas para a substituição de gasolina, como também para diminuir picos e pressões de preço. Poderia, ainda, impulsionar a economia de várias nações em desenvolvimento e subdesenvolvidas, acrescenta Carvalho. SAFRA AVANÇA A safra de café avança no Brasil e já atinge 30% da área a ser colhida, conforme levantamento do Conselho Nacional do Café. Estiagem e ferrugem são dois problemas que afetam a produção. DE NOVO NOS R$ 50 A saca de açúcar se mantém acima dos R$ 50 nesta semana nas usinas paulistas, preço que não era registrado desde o final de abril. Conforme mostra o Indicador de Preço de Açúcar Cristal do Cepea/Esalq, ontem as negociações ocorreram a R$ 50,03 por saca de 50 quilos. GANGORRA Após queda de 1,9% na segunda-feira, a soja subiu 1,5% ontem no primeiro contrato na Bolsa de Chicago. Os preços passam agora por uma verdadeira gangorra e vão oscilar conforme as previsões de clima. Ontem, as previsões indicavam clima não muito favorável, o que provocou a alta dos preços. NO LIMITE Os compromissos de exportações de trigo da Argentina superaram 7 milhões de toneladas na semana passada. Segundo o governo, é o máximo que o país poderia exportar. Só o Brasil já comprou 4,1 milhões de toneladas. MENOS FAVORÁVEL Analistas argentinos estimam que as exportações agrícolas do país neste ano não vão atingir os US$ 11,9 bilhões de 2005 -devem ficar próximas dos US$ 11,5 bilhões. MOVIMENTO MAIOR A 12ª Feicorte, realizada na semana passada na cidade de São Paulo, registrou um movimento de negócios 10% superior ao do ano passado. Os destaques foram os 21 leilões, que tiveram médias de negociações acima das do evento anterior, em 2005, afirmam os organizadores. RAÇÃO CERTIFICADA O setor de ração animal movimenta anualmente US$ 3,9 bilhões no mundo, e o Brasil se prepara para avançar no exigente mercado europeu, o que tem aumentado a procura por certificações de ração, afirma a SGS do Brasil. Texto Anterior: Títulos: Greve faz com que Tesouro cancele leilão Próximo Texto: RS estuda aumentar a produção de cana Índice

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